Continua após publicidade

Veja obras imperdíveis antes que a Bienal acabe

Dicas para quem ainda não foi ao Pavilhão e só pode fazer uma visita rápida ao prédio

Por Redação VEJINHA.COM
Atualizado em 1 jun 2017, 17h58 - Publicado em 30 nov 2012, 15h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Aberta em setembro, a 30ª edição da Bienal de São Paulo chega ao fim no dia 9 de dezembro.

    Com o tema “A Iminência das Poéticas” e sob a curadoria do venezuelano Luis Pérez-Oramas, o evento reuniu cerca de 2.900 obras de 111 artistas. Até uma semana atrás, esta edição da Bienal recebeu a visita de 430 mil pessoas, segundo o curador. É um universo bem extenso de trabalhos das mais variadas plataformas e estilos. Alguns dos artistas seguirão em itinerância pós-Bienal, mas a lista com os lugares e os nomes de cada um deles ainda não foi divulgada. Oramas também selecionará o representante brasileiro da próxima Bienal de Veneza, a acontecer em 2014. O nome deve sair ainda esse ano.

    Quem não tem tempo para ver tudo neste último fim de semana, pode aproveitar nossas dicas: seis artistas imperdíveis.

    + Conheça a Bienal com roteiros adaptados para seu tempo disponível

    + Deficientes têm roteiro especial para a 30ª Bienal de São Paulo

    Continua após a publicidade

    + Leia mais notícias sobre exposições

    Hans Eijkelboom e August Sander

    No terceiro andar do Pavilhão da Bienal, os trabalhos desses dois artistas tão distintos se completam de uma forma muito interessante. Eijkelboom retrata as ruas de diferentes cidades do mundo identificando padrões para criar suas séries de imagens que forma um imenso painel. Neles, há pessoas de Paris, Londres, Amsterdã, Nova York, Tóquio, Moscou e São Paulo clicadas com roupas, jeitos e atitudes semelhantes. O artista faz uma ótima reflexão sobre o mundo globalizado onde os limites entre o individual e o coletivo se confundem.

    Continua após a publicidade
    August Sander
    August Sander ()

    De frente para os coloridos retratos do holandês estão os trabalhos de August Sander, um dos precursores da fotografia alemã. A série Pessoas do Século XX mostra, por meio de 600 retratos, um catálogo da diversidade política e cultural de seu país entre as duas grandes guerras. Chamam a atenção pessoas de diversas esferas sociais clicadas em seu dia a dia vestidos com uniformes nazistas.

    David Moreno


    David Moreno
    David Moreno ()

    Continua após a publicidade

    Publicidade
    Publicidade

    O artista americano utiliza instalações sônicas, experimentações eletroacústicas, desenhos e fotografias para discutir questões como a mortalidade e a condição animal do ser humano, sem deixar o humor de lado. Em uma de suas instalações, reúne fotos das máscaras mortuárias de grandes personalidades do passado — escritores, políticos, filósofos, compositores — e coloca um megafone na boca de cada um.

    Sheila Hicks


    Sheila Hicks
    Sheila Hicks ()

    Continua após a publicidade

    Publicidade
    Publicidade

    Os grandes trabalhos têxteis da americana impressionam por transitar livremente entre os limites da arte, do artesanato e do design. Sheila Hicks desenvolve, há mais de seis décadas, uma obra calcada na exploração criativa de técnicas tradicionais e modernas de manipulação têxtil, apostando na delicadeza dos bordados. Impossível não ficar vontade de tocá-los.

    Lucia Laguna


    Lucia Laguna
    Lucia Laguna ()

    Continua após a publicidade

    Publicidade
    Publicidade

    A paisagem é o tema principal das pinturas da fluminense, e o uso de densas camadas cromáticas, uma marca. Em seus trabalhos, a paisagem urbana conecta-se com a natureza, como que se retratasse uma cidade do Rio de Janeiro real e sonhada. Outra característica interessante é que as obras de Laguna passam pela interferência de várias mãos durante a confecção.

    Alberto Bitar


    Alberto Bitar
    Alberto Bitar ()

    Publicidade
    Publicidade

    O fotógrafo paranaense impressiona com seus cliques sobre cotidianos distintos, como as incríveis séries Sobre o Vazio, que traz apartamentos sem nenhuma presença humana, mas com vestígios deixados pelos moradores, e Corte Seco, em que uma cena de crime estilizada é mostrada de vários ângulos. O trabalho de Bitar é constituído de fotografias ao mesmo tempo impactantes, estranhas e surpreendentes, onde ele faz das modificações luminosas e das variações na velocidade de captação um modo particular de registrar ocorrências fugazes.

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de São Paulo

    a partir de R$ 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.