30ª Bienal de São Paulo

Resenha por Jonas Lopes

Depois de fazer uma mostra muito política em 2010, a Bienal de São Paulo chega à trigésima edição mais intimista. Sob o (vago, diga-se) tema “A iminência das poéticas”, o curador venezuelano Luis Pérez-Oramas reuniu cerca de 2.900 obras de 111 artistas. De montagem bem mais organizada e, felizmente, com menos vídeos do que a edição anterior, a exposição acerta ao voltar a dar alguma ênfase à pintura. Os tons claros das abstrações de John Zurier, o talento figurativo de Eduardo Berliner e os jogos cromáticos de Lucia Laguna e Juan Iribarren (acertadamente colocados em salas vizinhas) são dignos de nota nesse gênero. Também não faltam bons fotógrafos: August Sander, Saul Fletcher, Sofi a Borges e Alberto Bitar entre eles. Indispensáveis ainda são as instalações do esquizofrênico e genial Arthur Bispo do Rosário, os exercícios construtivos de Waldemar Cordeiro e as delicadas esculturas de arame da venezuelana Gego. Há excessos (os próprios vídeos, de modo geral), algo típico para um evento desse porte, mas os pontos positivos compensam os problemas. De 07/09/2012 a 09/12/2012.

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.