O cirurgião Farah Jorge Farah se suicidou em 2017, após ser condenado a 14 anos de prisão por matar e esquartejar uma paciente em sua clínica em São Paulo. O crime ocorreu em 2003 e Maria do Carmo Alves era sua amante e paciente.
A jornalista Patrícia Hargreaves revisita o caso no livro O médico que virou monstro (168 páginas, Editora Máquina de Livros, R$44,90), lançado neste mês e disponível nas principais plataformas de e-commerce.
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A obra contou com uma extensa pesquisa no processo judicial que condenou o médico, além de entrevistas com parentes, delegados, advogados, legistas e psiquiatras que trabalharam no caso. O livro conta também com fotos e reproduções de documentos.
![Capa Farah Jorge Farah – O medico que virou monstro Imagem mostra capa de livro, com foto de Farah em fundo preto. Nome da autora e título 'O médico que virou monstro' aparecem logo acima. Abaixo: 'A história de obsessão, fé e loucura do cirurgião que esquartejou a amante e se matou vestido de mulher'](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/Capa-Farah-Jorge-Farah-O-medico-que-virou-monstro.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Patrícia narra episódios curiosos, como a amizade de Farah com o ex-presidente Lula: nos anos 90 Marisa Letícia foi paciente do cirurgião. De acordo com a obra, o médico estava entre os convidados da festa de aniversário dos 50 anos do petista.
Farah foi achado morto por agentes da Polícia Civil, que invadiram sua casa e o encontraram vestido com roupas femininas, com silicone injetado na região do peito e dos quadris.