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Entidade promove treino aberto de sumô neste domingo no Bom Retiro

Evento ocorre até as 14h e faz parte da programação da Virada Esportiva

Por Anderson Santiago
Atualizado em 5 dez 2016, 11h56 - Publicado em 25 out 2015, 11h30
Lutadores de sumô treinam no dohyo
Lutadores de sumô treinam no dohyo (Anderson Santiago/)
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Arte marcial surgida no Japão, o sumô também tem seus praticantes fiéis aqui no Brasil. E quem quiser conhecer mais sobre a luta pode ir ao Centro Esportivo Brasil-Japão, no Bom Retiro (Av. Presidente Castelo Branco, 5 446), onde fica a maior arena dedicada ao esporte fora do Japão. Por lá, lutadores experientes fazem um treino aberto até as 14h deste domingo (25), dão dicas para quem quer conhecer melhor o esporte e também começar a praticá-lo.

+Confira em vídeo a diarista que virou lutadora de sumô

A reportagem de VEJA SÃO PAULO esteve no local e conversou com Conrado Augusto, um judoca que se apaixonou pelo sumô há quinze anos. Com mais de 200 quilos, Augusto é da turma dos pesos pesados, mas afirma que não há restrição de tipo físico para quem praticar a modalidade. “As disputas são feitas de acordo com o peso dos competidores, então há espaço tanto para magrinhos quanto para gordinhos.” O segredo para ser um bom lutador, segundo ele, é ter força nas pernas e nos braços. “É importante que o competidor saiba concentrar a força que tem nas pernas e também tenha força para poder derrubar o adversário”, diz. A luta não tem tempo determinado para acabar e ganha o competidor que derrubar o adversário ou fazer com que ele saia dos limites do dohyō (o ringue do sumô) ou encoste alguma parte do corpo, que não sejam os pés, nele. “É uma luta que exige bastante treino e concentração, ao contrário do que muita gente pensa”, revela Augusto.

+Sumô ganha adeptos na cidade

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O sumô só é profissionalizado no Japão, então, toda prática fora do país é considerada amadora, porém não menos importante, já que no país também rolam campeonatos nos quais lutadores amadores de todo o mundo são convidados a participar. Augusto, que já foi campeão brasileiro na modalidade, diz que o Centro Cultural Brasil Japão é uma boa porta de entrada para quem quer começar a lutar. Além de competições, o espaço sedia aulas semanais com profissionais, e a equipe está sempre aberta para receber novos interessados. Os treinos são gratuitos.

Uma das poucas exigências para quem vai subir no dohyô é fazer uma boa higiene pessoal, já que o esporte exige muito contato físico, e usar o famoso “fraldão”, chamado oficialmente de mawashi.

Vai encarar?   

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