Filme ‘Cinquenta Tons de Cinza’ é tema de debate com fãs e convidados
Evento promovido por VEJA SÃO PAULO teve participação dos atores Bruna Lombardi e Mateus Carrieri, da psiquiatra Carmita Abdo e do apresentador Edgard Piccoli
Por Veja São Paulo
Atualizado em 17 Maio 2024, 17h15 - Publicado em 6 mar 2015, 00h07
2/14O crítico Miguel Barbieri Jr. e os convidados: a atriz Bruna Lombardi, a psiquiatra Carmita Abdo, o ator Mateus Carrieri e o apresentador Edgard Piccoli(Mario Rodrigues)
O crítico Miguel Barbieri Jr. e os convidados: a atriz Bruna Lombardi, a psiquiatra Carmita Abdo, o ator Mateus Carrieri e o apresentador Edgard Piccoli
14/14Plateia recebe pôster do filme, o livro de E. L. James e outros brindes ao fim do debate(Mario Rodrigues)
Plateia recebe pôster do filme, o livro de E. L. James e outros brindes ao fim do debate
Mais de setenta fãs do filme Cinquenta Tons de Cinza compareceram ao debate organizado por VEJA SÃO PAULO na noite desta quinta (5). Além do crítico de cinema Miguel Barbieri Jr., participaram da conversa a atriz Bruna Lombardi, a psiquiatra Carmita Abdo, o apresentador Edgard Piccoli e o ator Mateus Carrieri.
Como era de se esperar, quase todos os lugares do auditório foram ocupados por mulheres. Apenas três homens estavam presentes na sala. Baseada no livro da escritora inglesa E. L. James, a história do empresário rico Christian Grey (interpretado pelo ator Jamie Dornan) que se interessa por uma estudante (Dakota Johnson) e propõe a ela uma relação sadomasoquista rendeu comentários e reações entusiasmadas tanto dos convidados quanto da plateia.
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Para Carmita Abdo, é interessante notar que a personagem Anastasia também exerce o comando da situação. “Ela faz reivindicações e joga bem com o parceiro. Em vários momentos, consegue inverter a situação”, disse. Nesse sentido, segundo a psiquiatra, a garota pode ser tratada como uma heroína. Carmita ressaltou as cenas em que a estudante discorda de alguns pontos do contrato sadomasoquista proposto por Grey.
Ao ser questionada por que o filme desperta tamanho interesse, principalmente no público feminino, a atriz Bruna Lombardi afirmou que ele “mexe profundamente na fantasia das mulheres”. Referiu-se ao personagem de Christian Grey como “um príncipe encantado do mundo corporativo”. Ao destacar que, apesar das práticas pouco convencionais de sexo que ele sugere à parceira, Grey mostra ser um cara muito carinhoso, a plateia concordou e aplaudiu.
Assim como Carmita, Bruna encara a personagem de Anastasia como uma mulher forte, de atitude, que não pode ser reduzida ao papel de submissa na relação. Em tom de convocação, se dirigiu às mulheres no auditório: “A ideia é sair da sala de cinema, depois de ver o filme, mais poderosa, menos enfraquecida”.
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Apesar de fazer ressalvas quanto ao comportamento do galã, e de achar Anastasia “meio bobinha”, o apresentador Edgard Piccoli destacou a delicadeza com que “ela foi convencendo aquele cara de que existe uma outra possibilidade de afeto”.
Um dos pontos positivos do longa é, segundo Carmita, “não ficar insistindo nas cenas de sadismo o tempo todo”. Ela explicou às fãs que, há pouco tempo, o sadomasoquismo era considerado uma doença passível de tratamento. “Hoje, pelo contrário, se for consensual, não deve haver interferência, a não ser que a pessoa sofra com isso.”
Depois de contar que foi ao cinema sozinho para assistir ao filme baseado no livro da escritora E. L. James e morreu de vergonha, Mateus Carrieri comparou o impacto do longa-metragem com 9 1/2 Semanas de Amor, com Mickey Rourke e Kim Basinger, lembrando cenas de sexo da célebre fita dos anos 80.
Ao fim do debate, os participantes receberam brindes como o livro de E. L. James, da editora Intrínseca, e um pôster do filme.
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