Continua após publicidade

Das lições de canto para o tablado: Alessandra Maestrini e Mirna Rubim retomam apresentação de O Som e A Sílaba

Na peça de Miguel Falabella, que reestreia nesta sexta (6) no Teatro Santander, a dupla volta a ser aluna e professora

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 ago 2021, 06h00

À medida que a vacinação contra Covid-19 avança em São Paulo, os palcos de teatro voltam a ser ocupados. Nesta sexta (6), reestreia no Teatro Santander a comédia musical O Som e A Sílaba, escrita e dirigida por Miguel Falabella. Ele criou duas personagens especialmente para as atrizes e musicistas Alessandra Maestrini e Mirna Rubim. “Interpreto a Sarah Leighton, que tem síndrome de Asperger, transtorno dentro do espectro do autismo. Ela toma aulas de canto com Leonor, personagem da Mirna, uma mulher incrível, corroída por mágoas. A convivência entre as duas vai quebrando as defesas que cada uma delas carrega”, descreve Alessandra, que conhece sua parceira de peça há mais de vinte anos. “A Mirna me deu aulas de canto também. A encontrei seguindo os passos da Marília Pêra. Ela e a Leonor são as melhores professoras que conheço”, se derrete a atriz, que fez parte do elenco do sitcom Toma Lá Dá Cá, escrito também por Falabella, só que com Maria Carmem Barbosa.

alessandra maestrino contracenando dando risada em que curva o corpo. ela está com um vestido exuberante rendado rosa
Alessandra como Sarah: o humor é utilizado na peça O Som e A Sílaba, de Miguel Falabella, para informar sobre o autismo (Julia Lanari/Divulgação)
alessandra maestrini e mirna rubim uma ao lado da outra contracenando. elas estão de pé, olhando para cima. alessandra está com um vestido exuberante rendado rosa e mirna usa espécie de roupão vermelho
As atrizes Alessandra Maestrini (à esq) e Mirna Rubim já na pele de Sarah e Leonor: música acompanha descobertas das personagens (Julia Lanari/Divulgação)

Além de alimentar a admiração entre as duas, as lições de música também foram o pontapé para a criação do espetáculo. “O Miguel chegou mais cedo para um encontro que teríamos. Então, pedi para ele entrar, já que quem estava lá era a Alessandra. Ele nunca tinha visto ela cantar ópera e ficou admirado”, rememora Mirna a felicidade daquele acaso. “Ele me disse brincando: ‘Vai cantar na Europa, vai ganhar dinheiro, em vez de ficar aqui, fazendo besteira na TV’”, conta às gargalhadas Alessandra, que disse ao amigo estar satisfeita. Falabella falou, então, que escreveria um texto pensando no que tinha visto. Promessa feita, Mirna recrutada, a peça estreou em 2017 e ganhou a crítica. Até agora, já recebeu seis prêmios, incluindo o Bibi Ferreira. Depois de uma curta temporada em 2019 na cidade, sua volta vai alimentar, com humor, plateias que, há um ano e meio, ansiavam pela abertura das cortinas.

+Assine a Vejinha a partir de 8,90.

Continua após a publicidade

Publicado em VEJA São Paulo de 11 de agosto de 2021, edição nº 2750

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.