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Árvores nos parques Ibirapuera e Villa-Lobos disputam o público na capital

Atrações montadas pela Urbia e pela Coca-Cola Femsa Brasil passam dos 50 metros de altura e apresentam diferentes atrativos

Por Mattheus Goto
9 dez 2022, 06h00

Dois gigantes paulistanos querem a atenção do público nestes dias que antecedem o Natal, e agora ganharam atrações extras para encantar visitantes de todas as idades. De um lado, a tradicional árvore que era montada no Ibirapuera e que foi para o Villa-Lobos. De outro, a nova estrutura natalina colocada no Parque Ibirapuera.

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A noite chuvosa de 3 de dezembro fez o Papai Noel adiar sua passagem inaugural pelo lago do Ibirapuera. O passeio do Bom Velhinho, navegando entre as estruturas flutuantes que simulam vitórias-régias nas águas, é o grand finale do espetáculo de quase quinze minutos.

Esse é um dos chamarizes para os visitantes na atração deste ano, que é realizada pela Urbia, administradora do parque. A Coca-Cola Femsa Brasil, responsável pela ação no local até 2019, mudou de endereço em 2020 e 2021 para a Ponte Estaiada, para evitar aglomerações durante a pandemia da Covid-19 (nos dois anos, o Ibirapuera recebeu apenas pequenas árvores ao redor do lago, instaladas pela Urbia). Em 2022, a empresa decidiu mudar a estrutura para um lugar que pudesse receber “o novo formato do projeto” e montou-a no Parque Villa-Lobos.

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Árvore de Natal do Ibirapuera, montada pela Urbia
Árvore de Natal do Ibirapuera, montada pela Urbia (Mattheus Goto/Veja SP)

Uma das diferenças entre as duas maiores ações natalinas da cidade é a experiência aos visitantes. A Urbia escolheu como tema no Ibirapuera a fauna e a flora brasileiras. “No nosso primeiro grande Natal, não temos rena e boneco de neve, temos joaninhas, formigas e sapos”, afirma Samuel Lloyd, diretor da Urbia.

Na apresentação, três vezes por dia, a partir das 19h30, as fontes do lago realizam um “balé” com direito a uma “tela” de gotículas, onde é exibido um filme com narração sobre o Natal, a natureza e mensagens de cidadania, amor e inclusão. O show conta com luzes estroboscópicas nas margens do lago e músicas de ritmos brasileiros, como funk e pagode.

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A ideia é convidar o visitante para acompanhar a apresentação de dentro do parque, com uma série de atrações nas dependências. Ao fim de seu passeio, o Papai Noel atraca seu barco e fica em uma instalação com poltrona para tirar fotos com as crianças. Tudo grátis. Há ainda uma praça de alimentação e ativações de marcas apoiadoras.

Foto mostra tela de gotícula com projeção de Papai Noel na poltrona
Vista interna: no Ibirapuera, o filme é projetado para quem está dentro do parque (Mattheus Goto/Veja SP)

Tudo isso em meio a uma “floresta encantada” com 100 árvores iluminadas ao redor do lago. De olho na sustentabilidade, a Urbia optou por luz cenográfica nos troncos, que projetam feixes coloridos, em vez de enrolar fios com lâmpadas nos galhos — o que atrapalhava a formação de ninhos. A expectativa é atrair 1,5 milhão de pessoas até 26 de dezembro.

No Ibirapuera, há instalações como balanços coloridos e uma casa na árvore
No Ibirapuera, há instalações como balanços coloridos e uma casa na árvore (Mattheus Goto/Veja SP)

Paralelamente, o Ibirapuera recebe o Ártico Pocket Natal, espaço perto do Pavilhão das Culturas Brasileiras que cobra entrada (de 50 a 140 reais) e tem neve artificial e escorregador de gelo em um ambiente a -20°C.

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No Villa-Lobos, foi seguido esse mesmo modelo de “Natal americano”, com decoração que remete “às raízes natalinas”. “Já fizemos decorações tecnológicas, mas entendemos que elas precisam ser tradicionais, com rena e boneco de neve. É disso que o público gosta, não adianta fugir”, diz Luciano Alves de Sá, gerente de experience & prestige accounts da empresa. O parque também ganhou uma Casa do Papai Noel interativa. A atração abre das 15h às 21h nos próximos dois fins de semana.

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Outra diferença é a altura das árvores. A do Ibirapuera, no canteiro da Avenida Pedro Álvares Cabral, tem 55 metros e é a maior na história do parque. “Não queríamos ter a maior, nossa procura sempre foi por uma árvore icônica que atendesse aos objetivos de sustentabilidade: não gerasse resíduos e pudesse ser montada e desmontada”, explica Lloyd.

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A do Villa-Lobos tem 52 metros. “Para nós, a prioridade não era o tamanho, mas, sim, entregar uma árvore icônica, que trouxesse experiências. É melhor trazer uma árvore com qualidade do que um gigante que talvez não tenha experiência nenhuma”, pontua Sá.

Outras árvores menores podem ser vistas pela cidade. Uma de 21 metros instalada pelo BTG na Faria Lima e outra de 10 metros montada pela Bauducco na Praça do Ciclista, na Paulista.

Publicado em VEJA São Paulo de 14 de dezembro de 2022, edição nº 2819

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