Ao menos dez são presos em arrastões na Virada Cultural

Balanço parcial indica que foram recuperados dez celulares; PM contou com efetivo de 1 400 homens 900 a menos do que em 2019

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 29 Maio 2022, 19h02 - Publicado em 29 Maio 2022, 17h19

Apresentação de Kevinho na Virada Cultural: show teve que ser interrompido (@prefsp/Reprodução)

A série de arrastões nas imediações do Vale do Anhangabaú, no centro histórico de São Paulo, durante a Virada Cultural resultaram em ao dez seis prisões na noite deste sábado (28). Destes, seis eram menores de 18 anos de idade. Também foram recuperados dez celulares.

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Os balanços preliminares foram divulgados pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) e Prefeitura de São Paulo na tarde deste domingo (29). O do governo estadual indica que foram recuperados cinco celulares, sendo três deles devolvidos aos donos, e um óculos, que também havia sido alvo dos criminosos.

A série de confusões levou a interrupção antecipada do show de Kevinho, embora vários episódios de violência, roubo e furtos tenham sido registrados antes, ainda durante o show da cantora Margareth Menezes.

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A Virada Cultural neste 2022 previa um total de 300 apresentações, pelas quais cerca de 2 milhões de pessoas deveriam passar, segundo divulgado pela prefeitura. O total de policiais militares empregados na ação foi de 1 400 em 300 viaturas. Em 2019, último ano em que a Virada ocorreu de forma presencial antes da pandemia, o efetivo foi de 2 300. A diferença é que em 2019 o esperado era 5 milhões de pessoas.

O governo estadual informou ainda que integrantes de vários batalhões da PM, entre eles os de trânsito, Choque e aviação foram empregados. Eles fizeram uso de “câmeras de viodeomonitoramento para a identificação de condutas suspeitas, anti-sociais e criminosas, e do emprego das câmeras operacionais portáteis nos uniformes dos militares durante todo o evento”, informa a nota. Essas ocorrências da PM (Polícia Militar) foram apresentadas ao 2º DP (Bom Retiro).

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Prisões da GCM

Antes do evento a prefeitura havia informado que colocou 540 guardas civis metropolitanos em 176 viaturas para monitorar o evento. Questionada na tarde deste domingo a respeito do dimensionamento do efetivo solicitado à PM e se houve alguma falha neste planejamento, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) se limitou a enviar uma nota em que informa a prisão de quatro pessoas em flagrante pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) em duas ocorrências, uma registrada na noite de sábado (28), e outra, na madrugada de domingo (29), e apresentadas ao 77º DP (Santa Cecília).

A primeira das ocorrências acompanhadas pela guarda civil metropolitana foi na noite de sábado (29), no Vale do Anhangabaú, quando três menores foram detidos com dois celulares pertencentes a vítimas identificadas pela GCM. Eles também portaram outros dois aparelhos, que, segundo a GCM, possivelmente foram roubados ou furtados.

Já na madrugada de domingo (29), um homem foi preso pela GCM, nas imediações da Praça Ramos de Azevedo, por roubo de celular.

Outros palcos espalhados pela cidade não tiveram registro de ocorrências graves neste domingo.

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