Conheça o sorvete naked, promessa para o verão
Apesar de o nome fazer referência ao naked cake (bolo recheado e sem cobertura), o sorvete lembra mais uma paleta mexicana
Ao ouvir o nome da nova guloseima do mercado, sorvete naked, você poderá se lembrar dos naked cakes, “bolos pelados” que viraram febre em casamentos com suas pilhas de massa e recheio sem cobertura. No entanto, o quitute recém-lançado lembra mais uma paleta mexicana, aquele picolé grandão que está na moda.
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Comercializados desde o último dia 15, os sorvetes “nus” que pegam carona na atual modinha não têm corantes, gordura vegetal ou pastas saborizantes na fórmula, segundo os fabricantes. Basicamente, levam água de coco natural e pedaços de frutas.
Entre as versões de maior sucesso, estão a de manga e a de coco. Completam a linha sabores bem básicos: melancia, morango, melão, kiwi, abacaxi com hortelã e uva.
De pegada natural, o produto não leva açúcar. “Eu e meu sócio tivemos a ideia do picolé quando estávamos na praia, vendo marcas que se diziam saudáveis, mas não eram”, diz um dos fundadores da Naked, o empresário Rafael Cipolla. “E é naked porque a água é transparente e deixa à mostra os pedaços da fruta.”
A marca tocada pelo ex-designer gráfico Cipolla e pelo publicitário Thiago Godoy tem como base a cidade de São Bernardo do Campo, onde fabricam cerca de 2 mil picolés por semana. A dupla investiu menos de 50 mil reais na empreitada e hoje se dedica integralmente à produção sorveteira.
Para comprar os picolés, a empresa aceita encomendas por e-mail (getnaked@sorvetenaked.com.br) de no mínimo dez unidades, entregues sempre às sextas em toda a Grande São Paulo (20 reais a taxa). Cada sorvete no palito custa 8 reais, e quem pedir mais de vinte peças pagará 7 reais por cada um. A marca trabalha ainda em eventos e está negociando pontos de venda em feiras gastronômicas e outros estabelecimentos.
Sobre a inspiração do nome nos naked cakes, os empresários negam qualquer relação com esses bolos pouco naturebas. “Só fui saber o que era um naked cake depois de decidirmos o nome da marca”, desconversa Cipolla.