Visitamos a aguardada hamburgueria Fat Cow. Vale a pena?
Ingredientes incomuns em lanchonetes mais combinações criativas tornam o cardápio único na cidade, mas ainda precisa de ajustes
Nem sempre é fácil alcançar as expectativas de uma proposta ousada. O talentoso Luiz Filipe Souza, premiado chef revelação do guia COMER & BEBER 2018/2019, à frente do italiano Evvai, e Fábio Moon, influenciador do Instagram, arriscaram muito na escolha das receitas selecionadas para a abertura da hamburgueria Fat Cow, em soft opening desde maio.
Ingredientes incomuns em lanchonetes — foie gras e lagosta, por exemplo — mais combinações criativas (citadas a seguir) tornam o cardápio único na cidade. Fora do papel, no entanto, as pedidas ainda precisam de ajustes para fazer valer os preços cobrados.
A porção de fritas com kimchi (R$ 27,00) poderia ter ardor mais marcante, já que ressalta a presença da conserva coreana conhecida pelo sabor picante. Dois sanduíches estavam em falta na minha visita. O garçom explicou que não havia os pães, justamente itens de produção própria.
Atração do wylie burger (R$ 39,00), a inusitada maionese de leite frita que vai junto de queijo fundido e cebolas crua e caramelada desapareceu por completo depois da primeira mordida. Outro detalhe incomodou mais: o brioche doce além da conta para um hambúrguer.
Também não foi possível provar o “sanduíche” de cookie de chocolate com sorvete de cumaru (R$ 13,00) porque a receita está passando por adaptações. A casa seguirá sem estrelas até a próxima avaliação.