Experimentamos a coxinha de mortadela do Ragazzo
Segundo a rede, salgado lançado nesta terça (10) “prega a união dos brasileiros neste momento de tanta divisão”
De um lado, os opositores ao governo, apelidados de “coxinhas”. Do outro, seus apoiadores, classificados como “mortadelas”. No meio desse inflamado Fla-Flu político, o Ragazzo. A rede, que pertence ao mesmo grupo que controla o Habib’s, lançou nesta terça (10), véspera da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) pelo Senado, uma coxinha recheada de mortadela. A marca, que em março já havia se posicionado contra a administração petista por meio de bandeiras e cartazes que traziam o tema “Fome de Mudança”, afirma porém que atua de forma “apartidária e positiva”.
+ Cinco milk-shakes novos (e diferentões)
+ Quanto custa o pão de queijo nas padarias de São Paulo?
A reportagem de VEJA SÃO PAULO provou o salgado, que, de acordo com o comunicado da empresa, “prega a união dos brasileiros neste momento de tanta divisão”. Vendido por 1,98 real e oferecido em dobro de segunda a quarta, o quitute é pequeno, feito para ser comido em não mais do que três bocadas. Bem temperadinho, peca pela massa pesada e pela falta de crocância no empanado. No recheio, há o dispensável acréscimo de requeijão (que eles chamam de “cremely”), que desaparece em meio ao sabor marcante do embutido moído. No fim, de tão barato dá até para dizer que ele se sai bem na relação entre custo e qualidade. Mas, ao menos quando o assunto é gulodice, ainda é melhor deixar cada um na sua.