Boas opções de espumante para o fim de ano
Champanhe tornou-se um símbolo de prestígio reconhecido no mundo, assim como o prosecco na Itália e o cava na Espanha
Desde que caiu nas graças da corte de Luís XIV, o Rei Sol, na França do século XVII, o champanhe tornou-se um símbolo de prestígio reconhecido no mundo, assim como o prosecco na Itália e o cava na Espanha. Nos últimos tempos, com mais brasileiros consumindo a bebida, a demanda por espumantes explodiu por aqui. A projeção dos fabricantes nacionais é fechar 2012 com 20 milhões de litros vendidos, 70% a mais que seis anos atrás. Com isso, o número de ofertas, tanto nacionais como importadas, multiplicou-se. Para quem deseja brindar o fim do ano em grande estilo, há bons exemplares abaixo dos 100 reais, caso do Blanc de Blanc 2009, da gaúcha Cave Geisse (76 reais). Do Chile, vem o Palo Alto Brut, do grupo Concha y Toro (42 reais).
Em vídeo: veja o roteiro de Natal em São Paulo
Com aroma de frutas, pode ser degustado em companhia de pratos leves e sobremesas. Em patamar semelhante (58 reais) estáo Habitat Brut 2009, da vinícola gaúcha Quinta Don Bonifácio, de Caxias do Sul, eleito o melhor espumante nacional numa degustação às cegas promovida na Expo-Vinis 2012. “Lembra um legítimo champanhe”, elogia Jorge Carrara, colunista da revista Prazeres da Mesa e do site Basilico.
A boa relação entre custo e qualidade inclui ainda alguns dos lançamentos de Portugal trazidos pela Adega Alentejana. Mesma produtora do renomado vinho Pêra Manca, a Fundação Eugénio de Almeida põe no mercado pela primeira vez um espumante, o Cartuxa D.O.C.Bruto 2008 (149,60 reais). Elaborado num lote de apenas 9 000 garrafas, é feito da uva arinto e tem um notável aroma de amêndoas.
Ao lado desses achados, uma série de preciosidades cheias de bossa ajuda a levar luxo às ceias da metrópole — com preços, é claro, que acompanham tal status. O importador paulistano Marcelo Yabiku, à frente da Hedoniste, especializada em bebidas francesas de pequenos produtores, exibe no catálogo rótulos raros, a exemplo do Bonville Millésime 2005, da Maison Franck Bonville (350 reais), servido no banquete do Prêmio Nobel de 2010. “Compramos as 600 últimas unidades disponíveis no mundo”,diz Yabiku.
Algumas variedades desse segmento se diferenciam por características curiosas. Pelo segundo verão seguido, chega ao mercado um champanhe para tomar com gelo. O MoëtIce Impérial é um demi-sec, ou seja, meio adocicado, que permite ser incrementado com folhas de hortelã e raspas de gengibre. Mais extravagante, com um vibrantetom rosé, o CuvéeL’Or Brut, da produtora Parigot (377,90 reais), é misturado a flocos de ouro de 24 quilates, item considerado benéfico à saúde na medicina oriental. Para quem não quer pagar tanto, mas não abre mão de chamar atenção, há outra opção reluzente por menos da metade do preço: a chamativa garrafa dourada do prosecco italiano Bottega Gold Brut (130 reais).