Prédio da Gazeta, na Paulista, ganha café voltado a grãos especiais
O Lina Café Paulista, com nome em homenagem à arquiteta Lina Bo Bardi, deve abrir em maio e tem consultoria do empresário Facundo Guerra

Em breve, a Avenida Paulista ganhará uma nova cafeteria. Não, não se trata de mais um Starbucks. Previsto para inaugurar em maio, o Lina Café Paulista apresenta uma proposta de servir grãos especiais, provenientes de pequenos produtores.
O diminuto estabelecimento será instalado logo acima das icônicas escadarias do Edifício Gazeta, onde antes funcionava um quiosque de sorvetes. O prédio abriga a sede da rádio e da TV Gazeta, a Faculdade Cásper Líbero e o cinema Reserva Cultural.
A casa trabalhará com cafés coados e expressos. No cardápio, trará pães, doces, bolos e sanduíches, com receitas exclusivas preparadas por fornecedores a ser definidos.

A escolha do endereço tem o dedo de Guerra, responsável pela criação de diversas baladas e pela renovação do Mirante 9 de Julho, pertinho dali, reaberto em 2015 após sessenta anos fechado. O empresário argentino, radicado no Brasil, entra no projeto como consultor. As donas do espaço são Giuliana Bastos, jornalista especializada em café, autora do livro Dicionário Gastronômico: Café com Suas Receitas; Flávia Torres, sócia da padaria Mr. Baker; e Sílvia Magalhães, mestre de torras e a barista premiada.
A identidade visual da marca foi desenvolvida em parceria com Marina Siqueira, ex-sócia do Estúdio Colírio. O projeto arquitetônico ficou por conta do Sub Estúdio, responsável pelo bar Mandíbula, na Galeria Metrópole, e pela lanchonete Tigre Cego. É inspirado nas obras da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, como o Masp. Ela empresta o seu nome ao café, em uma homenagem das proprietárias.
A unidade deve ser a primeira de uma rede ainda em planejamento.