Rótulos do espumante espanhol destacam-se em cinco bares
Algumas casas investem em clima de taberna para receber o público
Inaugurada em 2011, a casa se propõe uma autêntica taberna basca. Como manda a tradição neste tipo de lugar, os pinchos (tira-gostos espetados no palito) ficam prontos sobre o balcão. Entre as rotativas opções aparece o de polvo mais batata com páprica picante. Ainda melhores são as sugestões vindas da cozinha. Preparada com bechamel e presunto cru, a croqueta merece repeteco, assim como o pincho de queijo de cabra com cebola caramelizada e redução de vinho malbec. Para bebericar, há boas cervejas da espanhola Estrella Damm, a exemplo da Weiss (de trigo; R$ 12,00) e da intensa Voll-Damm Doble Malta (R$ 15,00), esta com 7,2% de teor alcoólico. Embora enxuta, com 23 rótulos (doze deles em taça), a seleção de vinhos inclui cavas como o Don Román Brut.
+ Drinques gelados para se refrescar no verão
Vizinho ao Gràcia e dos mesmos donos, o endereço inaugurado em julho de 2012 pode ser considerado uma versão menor e mais exclusivista da casa-mãe. Na porta, uma hostess usa critérios de reserva de mesa para selecionar os clientes. Os recortados ambientes, divididos em dois andares, seguem a linha lounge, com acomodação em sofás e mesas baixas. No piso superior, destaca-se um deque ao ar livre, com vista para o prédio do Instituto Tomie Ohtake. Martínis moderninhos embalam os flertes e bate-papos, a exemplo do bacassis, acertada combinação de vodca, uva thompson e manjericão. Da carta com quase 35 rótulos de cava, destaca-se o Freixenet Cordón Negro. Para beliscar, há uma seleção de catorze tapas, como a tenra lula à provençal com um toque de maracujá.
Sua atmosfera contrasta com a dos agitados bares da vizinha Rua Joaquim Távora. Possui velas nas mesas e uma charmosa varanda na entrada, que caem bem para quem procura sossego para um bate-papo a dois. A carta de bebidas dá ênfase aos espumantes e aos vinhos. Entre borbulhas engarrafadas, figuram o nacional Casa Valduga Arte Brut, o cava Freixenet Cordón Negro e o Prosecco di Valdobbiadene Anella Andreani. Um tinto interessante do cardápio é o argentino Trapiche Broquel Pinot Noir 2010. Para acompanhar, escolha a fondue de queijo.
Comandado pelo chef Juliano Valese, o bar-restaurante dispõe de um ambiente tranquilo e à meia-luz para se provarem receitas típicas espanholas, como a paella de frutos do mar. Abra o apetite com as tapas montadas sobre fatia de pão, entre elas a de sobrassada (embutido de carne de porco, pimentão e condimentos) e a de salmão defumado, geleia de framboesa e aspargos. Outra boa pedida é o tenro polvo à galega, temperado por páprica e servido numa panelinha de ferro. Assinada por Helena Mattar, sommelière do restaurante Vito, a nova carta de vinhos da casa reúne 57 rótulos, 33 deles espanhóis. Dois exemplos: o agradável tempranillo Disco 2009, da Bodegas Neo, e o rosé Prado Rey 2010, ambos de Ribera Del Duero. Entre a seleção de cavas, aposte no Freixenet Córdon Rosado.
Nascido no Rio de Janeiro, onde mantém unidades no Leblon e em Ipanema, fixou-se por aqui numa esquina da Vila Madalena, vizinha ao Astor e de frente para uma praça. Peças de jamón penduradas e estantes cheias de latas de azeite e conservas dão ares ibéricos ao salão, que vive tomado de gente na faixa dos 30 anos para cima. Como toda casa espanhola que se preze, possui um belo balcão, com 22 lugares. O cardápio reúne tentadoras tapas, entre elas croqueta de jamón, espetinho de aspargo cozido e presunto cru ao vinagrete de jerez e polvo à galega. Prove ainda o delicioso huevo loco. Servido num copo, traz musseline de batata coberta por pedacinhos de chouriço e presunto cru fritos e ovo pochê. A oferta etílica também é variada: inclui sangria, cervejas como a Estrella Damm, de Barcelona, uma seleção de coquetéis, da qual faz parte o refrescante gim-tônica incrementado com gomos de grapefruit e laranja, além de cavas como o Freixenet Brut Rosé.