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Drinques clássicos fazem sucesso em novas versões

Misturas tradicionais como a maria-mole e o moscow mule estão entre as mais pedidas em bares descolados como o MyNY Bar e o Anexo SB

Por Marcelo Cobra
Atualizado em 20 jan 2022, 09h28 - Publicado em 7 fev 2013, 12h16

Bombeirinho, maria-mole e rabo de galo? Alguma lembrança? Tente mais um pouco! Se nada vier a sua cabeça, ou você está sofrendo da amnésia alcoólica, geralmente causada por esses coquetéis, de qualidade duvidosa, ou   nunca tirou a carteirinha de botequeiro de plantão.

Clássicos de botecos pé-sujo, esses drinques combinam potentes doses de destilados de alto teor alcoólico e, dada a baixa qualidade das bebidas, costumam ter preços bem baixos _daí a alta adesão em festas universitárias. No entanto, essas misturas foram reabilitadas e aparecem agora no cardápio de bares bacanas em versões  elaboradas, com toques autorais, e feitos com matéria-prima de qualidade.

Desde janeiro à frente do Anexo SB, bar especializado em drinques  que  funciona num anexo do Boteco São Bento, no Itaim Bibi, a bartender Talita  Simões  acaba de colocar em cartaz um novo menu de coquetéis, no qual revisita   alguns   desses  clássicos. Sua nova versão de maria-mole, por exemplo, mistura  brandy, Aperol, vermute, flor de laranjeira, limão-siciliano e rapadura  ralada. “Os clássicos estão sempre vivos, mas agora eles ganham releituras que levam  a assinatura pessoal de cada barman”, afirma Simões.

Em sua carta aparece  ainda uma versão do bombeirinho, elaborado com vodca, calda de cranberry com cereja, licor de framboesa, grenadine, limão-taiti, alecrim e grapefruit flambada, e outra de rabo de galo, que mistura cachaça, vermute, xarope defumado, gengibre e limão-siciliano.

Eleito o barman do ano na edição 2012 do especial “Comer & Beber” de VEJA SÃO PAULO, Spencer Jr., do MyNY Bar, também valoriza os clássicos. “Eles nunca deixaram de ser procurados”, diz.  “Ainda assim, o público busca novas versões”. 

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Da sua bancada saem tanto receitas mais classudas à moda antiga quanto repaginadas. Como exemplo, ele cita o moscow mule. “Foi a bebida que inseriu a vodca no mercado norte-americano”, explica, sobre o mix de vodca, gengibre e suco de limão. Na nova versão, batizada de physalis mule, ela combina suco de physalis, ginger beer (bebida fermentada não alcoólica de gengibre e limão) e espuma de gengibre, de notas picantes.

Clássicos são eternos

Mesmo com a criação de novas receitas, as fórmulas tradicionais permanecem no topo do pódio de pedidos. Derivan Ferreira, do descolado bar Número, nos Jardins, lembra que quando a casa foi aberta esses drinques não estavam no menu, mas acabaram entrando a pedido dos clientes. “Dry martini, manhattan e margarita são muito vendidos”, diz ele. 

No Astor, a sequência de coquetéis mais pedidos tem em primeiro lugar o dry martini, seguido por negroni, bloody mary e cosmopolitan. 

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