2014
O que escrever no post da última semana do ano? Fazer uma retrospectiva deste blog iniciado há pouco mais de um mês seria tão pretensioso quanto uma criança escrever sua biografia. Por isso, o melhor caminho seria pensar quais são as perspectivas dos vinhos para 2014. O ano do cavalo no horóscopo chinês é também […]
O que escrever no post da última semana do ano? Fazer uma retrospectiva deste blog iniciado há pouco mais de um mês seria tão pretensioso quanto uma criança escrever sua biografia. Por isso, o melhor caminho seria pensar quais são as perspectivas dos vinhos para 2014.
O ano do cavalo no horóscopo chinês é também ano de Copa do Mundo e repleto de feriados. E como fica o vinho nesta história? Antes de entrar nas peculiaridades do ano, vale a pena ficar de olho nas promoções que os importadores costumam fazer logo nos primeiros meses, com linhas de vinhos ou produtores que serão retirados do catálogo, vinhos de safras mais antigas e garrafas que estão com estoque acima do desejável.
Como todo ano festivo, há uma boa perspectiva para o mercado de alimentos e bebidas. E aqui vejo uma ótima oportunidade para os vinhos brasileiros. Se existe algo que os “gringos” visitantes da Copa terão curiosidade em provar é o vinho brasileiro (além da caipirinha, cerveja e etc.). Mesmo que se argumente que será apenas um consumo sazonal com pouca perspectiva de fidelização, o benefício do esforço feito para conquistar melhor distribuição será perene.
Os primeiros passos já foram dados e durante o segundo semestre já foram apresentados os vinhos oficiais da Copa, da vinícola gaúcha Lídio Carraro. Há um branco e um tinto. Imagino que você também esteja se perguntando: e o espumante, a grande vocação brasileira? Pois é, se já demos os primeiros passos também já perdemos uma grande oportunidade. Ainda assim, em 2014, aposto minhas fichas no Brasil (ao menos nos vinhos).