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Fresno celebra 25 anos e consolida bom momento com novo disco

A primeira parte do álbum 'Eu Nunca Fui Embora', lançada nesta sexta-feira (5), é mais um capítulo bem escrito na fase atual do grupo

Por Tomás Novaes
5 abr 2024, 06h00

O título não poderia ser mais adequado. Com a primeira de duas partes lançada nesta sexta-feira (5), Eu Nunca Fui Embora batiza o décimo álbum de estúdio da banda Fresno, que em 2024 completa 25 anos ininterruptos de carreira ao mesmo tempo que celebra uma das suas melhores fases.

O trio, formado por Lucas Silveira (voz e guitarra), Gustavo Mantovani, o Vavo (guitarra), e Thiago Guerra (bateria), é um dos poucos nomes da cena emo nacional — que estourou na primeira década deste século com grupos como NX Zero, Restart e Forfun — a manter o bom ritmo de lançamentos inéditos.

“A gente nunca pensou em parar. Nem por meia hora”, disse Lucas, na entrevista em São Paulo, onde a banda, formada em Porto Alegre, está baseada desde 2006.

Com sonoridade que mescla rock, pop e letras maduras, o novo disco é mais um capítulo bem escrito da nova fase do grupo, iniciada em 2019, com o álbum Sua Alegria Foi Cancelada. “Dá para organizar a nossa discografia em trilogias. Essa última marcou a nossa retomada, quando voltamos a tocar em grandes festivais”, conta Vavo.

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O trio no festival I Wanna Be Tour, no Allianz: consagração nacional (André Figueirêdo/Thedudesclub Studio/Divulgação)

O amadurecimento, tanto do público quanto dos próprios músicos, que acabam de chegar aos 40, foi o que levou o emocore a atingir o status de “nostálgico” nos últimos anos.

Nessa toada, a banda participou em março do festival I Wanna Be Tour, com atrações do pop-punk nacional e internacional em diferentes cidades. “Ouvindo o feedback dos gringos, percebi que o emo no Brasil foi maior do que em qualquer outro lugar. Como são considerados alternativos nos seus países, eles não entendiam como poderiam tocar aqui para 60 000 pessoas”, comenta Lucas.

O que diferencia a Fresno não é somente a quantidade de discos lançados, mas a constante reinvenção do seu som. “Começamos a pegar mais confiança na produção dos discos e até a arriscar mais. Quais são as músicas que só a gente consegue fazer? O repertório nasceu desse questionamento”, explica o vocalista.

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Para ele, o fato de a banda estar há tanto tempo em atividade, sem hiatos, se deve muito ao acaso. “A gente conhece todas as bandas dessa nossa galera, e sabemos as razões para o fim de cada uma. No nosso caso, acho que tivemos sorte, o que nos levou a essa formação atual. Por conta das nossas personalidades, não existe nada nos puxando para trás”, diz. “É tudo para a frente”, define Guerra.

Publicado em VEJA São Paulo de 5 de abril de 2024, edição nº 2887

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