Sexo explícito no cinema de autor é tema de curso
Não sei dizer ao certo o ano, mas conheço Christian Petermann desde a década de 80. Enquanto ele começava a assinar seus primeiros textos como crítico, eu tinha uma videolocadora. O cinema nos aproximou, nos encontramos em várias edições da Mostra Internacional e, quando comecei a escrever sobre o assunto, em 1992, era comum encontrá-lo […]
Não sei dizer ao certo o ano, mas conheço Christian Petermann desde a década de 80. Enquanto ele começava a assinar seus primeiros textos como crítico, eu tinha uma videolocadora. O cinema nos aproximou, nos encontramos em várias edições da Mostra Internacional e, quando comecei a escrever sobre o assunto, em 1992, era comum encontrá-lo nas cabines, como são chamadas as sessões dirigidas à imprensa. Isso ocorre até hoje. Tenho o maior respeito pelo Christian. É um dos mais sensatos profissionais que escrevem sobre cinema e é, por isso, que abro espaço em meu blog para dar uma dica de um curso dele.
O tema me parece bem curioso, sobretudo numa época em que falar de sexo ainda é tabu. Olha só o nome: Sexo explícito no cinema de autor. Christian vai abordar as motivações estéticas, morais e políticas que levaram cineastas de renome a abordar o assunto de uma maneira plural: seja pelo mero choque sensorial, seja por um discurso mais engajado.
Serão debatidas sequências de, entre outros longas-metragens, O Império dos Sentidos, de Nagisa Oshima, O Sabor da Melancia, de Tsai Ming-liang, Romance, de Catherine Breillat, Anticristo, de Lars von Trier e 9 Canções, de Michael Winterbottom. O curso ocorre no Epicentro Cultural (Rua Paulistânia, 66, fone: 3938-6096), às quartas-feiras do mês de outubro, a partir do dia 9. No mesmo espaço, a Galeria do Epicentro abre uma exposição sobre Atrás da Porta Verde, um clássico do soft porn, de 1972.
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