Imagem Blog

Tudo Sobre Cinema

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Continua após publicidade

Edgard Scandurra indica série policial coreana na Netflix

No depoimento, o guitarrista do IRA! faz uma comparação entre a ação policial da Coreia do Sul com a de São Paulo

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 fev 2019, 14h53 - Publicado em 22 fev 2019, 10h00
 (Divulgação/Veja SP)
Continua após publicidade
Netflix/Live
Cena da série Live (Divulgação/Netflix/Veja SP)

Guitarrista do IRA!, Edgard Scandurra está em turnê pelo Brasil com dois shows distintos. Ele é o convidado da semana para escrever sobre uma série que tenha gostado recentemente. E, olha que surpresa: é um seriado sul-coreano da Netflix. Scandurra fez um texto para comparar as ações policiais daqui e de lá num depoimento muito sincero sobre Live. Confira abaixo:

“Entre as várias séries que a Netflix exibe, algumas podem parecer fracas, muito dramáticas e apelativas. No entanto, outras nos trazem surpresas, sobretudo quando comparadas à nossa realidade. Aí, constatamos que temos não só uma série com uma boa história, mas um excelente parâmetro para analisar em que ponto está a nossa sociedade em relação a outros países, como, neste caso, a Coreia do Sul. Escolhi a série coreana Live e foi impossível não comparar as atitudes da polícia de lá com as da polícia daqui.
Logo no primeiro episódio, quase uma centena de agentes, homens e mulheres, estão sentados numa calçada, com fome e tremendo de frio, aguardando instruções do oficial, diante de uma manifestação popular. A ordem é: nenhum manifestante deve ser agredido. É dito algo como: “Vocês estão proibidos de reagir e estamos aqui para controlar a manifestação e não para reprimi-la”. Agora eu pergunto: com qual polícia essa polícia não se parece? Se você mora no Brasil, sabe a resposta. Em outro momento, agentes vão retirar estudantes que invadiram a reitoria de uma universidade e eles vão pegando um por um, educadamente, enquanto são agredidos pelos jovens rebeldes. Mas seguem o trabalho sem tiros nem armas de choque.
Em São Paulo, eu mesmo vivi na pele a reação policial numa manifestação pacífica
que foi da Avenida Paulista ao Largo da Batata. Os participantes não queriam Michel Temer
no poder. Foi uma chuva de bombas de gás, que causou pânico num clima repressivo. A série traz momentos de sentimentalismo e apela para uma música triste de marejar os olhos e para o drama pessoal e familiar dos soldados, muito orgulhosos de seu trabalho. Mas a comparação é válida. Dá a impressão de que os policiais de lá não são treinados para matar. Mas o que dizer dos nossos?

> A primeira temporada de Live está disponível na Netflix

+ Os 10 melhores filmes em cartaz na cidade

+ Taron Egerton está perfeito como Elton John no trailer de Rocketman

Continua após a publicidade

+ Ana e Vitória abrem o jogo sobre o novo filme na Netflix

+ Telecine está com sinal aberto. Confira 22 boas atrações

+ Netflix: 21 filmes para entender a difícil arte de amar

Quer me seguir nas redes sociais? Anote: 

Facebook: facebook.com/paginadoblogdomiguel
Twitter: @miguelbarbieri
Instagram: miguelbarbieri
YouTube: Miguel Barbieri Jr. 

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.