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Olfato apurado: especialista ajuda clientes a descobrir o perfume favorito

Após visitar Paris, paulistano Dênis Pagani passou a estudar matérias-primas e dar aulas sobre famílias olfativas em São Paulo

Por Humberto Abdo
Atualizado em 28 ago 2020, 10h43 - Publicado em 28 ago 2020, 06h00
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  • A caminho de Paris, Dênis Pagani descobriu sua nova ocupação. Após ler duas obras e visitar lojas na capital francesa, o paulistano embarcou de vez no universo olfativo e hoje trabalha como especialista e consultor de perfumes. “Ao falar de moda e maquiagem, existem elementos como cor, brilho e textura”, diz. “Mas faltam palavras para o olfato. Ele funciona o tempo todo, só não prestamos atenção.” Como autodidata, Pagani passou a estudar matérias-primas, criou cursos sobre as principais famílias olfativas e está escrevendo um livro. “Minha intenção nunca foi ser perfumista, o criador de fragrâncias, e sim escrever sobre esse conhecimento, que pode ser distante e técnico.” Essa “tradução” também era feita nos serviços de consultoria, que prestava antes da pandemia para clientes interessados em descobrir seus odores favoritos. “Envio um kit de seis perfumes, não identificados, e a pessoa responde um questionário que me ajuda a indicar do que mais gosta.” Segundo ele, é comum ter perfumes para diferentes ocasiões. “Eles servem para sublinhar um lado da personalidade que não está evidente. Eu vivo uma relação poliamorosa com os meus”, brinca. “Uso um em reuniões que é couro barra-pesada. Tenho 1,65 metro de altura, uma figura que não intimida, mas com esse couro me sinto bem mais poderoso.”

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    Para exercitar a memória olfativa, Pagani sugere fazer um “diário de cheiros”. “No fim do dia, tente lembrar quais odores sentiu. No primeiro dia é difícil, mas depois você não consegue andar na rua porque seu olfato nota muita coisa. Nesse processo percebe-se o vocabulário limitado. Nos cursos, as pessoas vêm com vontade de acertar e vejo que quem chega com o espírito mais solto e a cabeça em ponto morto, sem medo de ser criativo, costuma se dar melhor.”

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    Publicado em VEJA SÃO PAULO de 2 de setembro de 2020, edição nº 2702.

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