O novo Sampa Sky foi alvo de reclamações após a abertura no Centro neste domingo (8). A atração foi criticada pelos primeiros visitantes nas redes sociais por permitir fotos sem máscara protetora dentro dos mirantes de vidro e pelo excesso de filas para conhecer os boxes retráteis instalados no 42º andar do Edifício Mirante do Vale.
Durante a visitação, em uma fila única para cada mirante, cada frequentador tem direito a um minuto dentro do box de vidro e pode, nesse caso, tirar a máscara para fazer fotos. Um segurança cronometra o tempo e controla a entrada e saída dos visitantes, um após o outro. Mas, segundo o Ministério da Saúde, ainda existe o risco de transmissão por aerossol em cenários como esse: gotículas respiratórias menores (aerossóis) contendo o vírus podem permanecer suspensas no ar e serem levadas por distâncias maiores que um metro, por períodos mais longos, geralmente horas.
Na página oficial do Instagram, o local prometeu ajustes após a experiência negativa. Em nota à VEJA São Paulo, afirmaram que tiveram grande fluxo de público no espaço. “Sabíamos desse número de visitantes, mas mesmo assim nossa logística não funcionou da forma como gostaríamos. Estamos realizando uma série de ajustes que já estarão aplicados a partir de amanhã.”
Sobre o uso de máscaras, obrigatórias em locais fechados e sem ventilação, o grupo afirmou que “a entrada no mirante é feita individualmente ou em grupos familiares. As pessoas podem tirar a máscara exclusivamente nesse espaço. Os mirantes são higienizados ao longo de todo o dia, entre as visitações.” (Após a publicação desta nota, um dos sócios esclareceu que pretende mudar a regra e exigir o uso de máscaras em todos os espaços.)
Apesar dos avanços na campanha de vacinação contra a Covid-19, a variante Delta tem causado preocupação e já foi identificada em 23 casos da doença no município entre 5 e 27 de julho. Ao visitar locais públicos, recomenda-se sempre a prática de distanciamento social e o uso de máscaras protetoras – preferencialmente do modelo PFF2.
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