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Fernando Fernandes: “Tenho a esperança de voltar a andar”

Na segunda (27), o modelo e tetracampeão de paracanoagem Fernando Fernandes, 34 anos, postou uma foto no Instagram em pé, ao lado da cadeira de rodas. Na legenda, descrevia a esperança de voltar a andar. “Cada dia que passa eu acredito ainda mais na possibilidade”, diz Fernandes. A foto não foi postada por acaso. Em […]

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 fev 2017, 22h53 - Publicado em 28 jan 2014, 19h11
Fernando Fernandes: em busca da cura da lesão na medula (foto: reprodução / Instagram)

Fernando Fernandes: em busca da cura da lesão na medula (foto: reprodução / Instagram)

Na segunda (27), o modelo e tetracampeão de paracanoagem Fernando Fernandes, 34 anos, postou uma foto no Instagram em pé, ao lado da cadeira de rodas. Na legenda, descrevia a esperança de voltar a andar. “Cada dia que passa eu acredito ainda mais na possibilidade”, diz Fernandes. A foto não foi postada por acaso. Em 2009, ele sofreu um acidente de carro que o fez perder o movimento das pernas. Desde então, adotou o esporte como profissão, em especial, a canoagem. Hoje, é uma das referências do Comitê Paraolímpico Brasileiro e dos portadores de necessidades especiais. Nesta semana, o atleta parte para Portugal, para experimentar uma nova canoa para poder percorrer 74 quilômetros de mar aberto no Havaí.
O que o motivou a postar a imagem?

Tenho essa prótese, que fica atrás do meu joelho e me garante a sustentação. Não usava há algum tempo porque não queria alimentar a imaginação das pessoas de que voltaria a andar. Porque não é só uma questão de esforço físico e força de vontade. Voltar a andar é uma incógnita. No entanto, achei que seria um bom momento para intrigar meus seguidores. Desafiá-los a pensar nos investimentos que são feitos para desenvolver pesquisas para a lesão na medula. Tem muitas inciativas acontecendo como a da Wings For Life World Run. O evento [uma maratona] ocorre simultaneamente em 35 países, incluindo o Brasil. Todo o dinheiro arrecadado será destinado a os estudos para a cura.

Você tem esperança de voltar a andar?

Sem dúvidas. Sempre tive e cada vez mais. Antes eu não via a possibilidade. Agora, com as oportunidades e estudos que existem, busco explicações. Se já mandaram o homem para a Lua, como não conseguem descobrir a cura da medula lesionada? É só focar, direcionar os investimentos. É proibido fazer pesquisas com células-tronco em humanos. Mas por quê? Entre ficar numa cadeira, tomando medicamentos, ou arriscar a andar, garanto que milhares arriscariam.

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Você se arriscaria?

Acho que tudo tem seu momento. Foi autorizada a pouco tempo os estudos com células-tronco em humanos nos Estados Unidos. Sei que tem uma fila de pessoas que está há mais tempo na cadeira sem andar que têm prioridade. Acompanhei um pouco do projeto e sei que vão começar a testar em quem tem a lesão mais recente. Tenho paciência, o momento vai chegar.

O que você aprendeu depois do acidente?

Tanta coisa. Continuo aprendendo. Antigamente, eu era modelo, participei de um reality show [Big Brother Brasil]  e era tudo para mim. Depois do acidente, comecei a ter mais noção de que a minha imagem pode ser útil na vida das pessoas. Hoje, sei que as minhas ações podem inspirar de alguma forma. Quero mostrar que posso fazer tudo. Pulei de paraquedas sozinho, andei de motocross, mergulhei pela primeira vez. Tudo isso, sem ter o movimento das pernas. O esporte é o meu meio de comunicação com o mundo.

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