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Em lotes da Crefisa, árvores são derrubadas sem registro de permissão

Escondidas atrás de altos muros, estes também não seguem o limite permitido pelo tombamento do bairro

Por Humberto Abdo
Atualizado em 17 jan 2023, 22h39 - Publicado em 29 Maio 2020, 06h00
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  • Homem branco grisalho e cacreca de roupas pretas posa em frente a mesa com livro grande. Atrás, prateleiras exibem mais livros
     (Raul Juste Lores/Veja SP)

    Os muros da Crefisa, gigantes e impenetráveis até para os padrões do Jardim América, têm provocado reclamações da vizinhança. Após denúncias, uma vistoria feita ainda em 2018 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico na propriedade, que ocupa trechos da Avenida Brasil e das ruas Bolívia e Canadá, comprovou o que os moradores já viam de longe: a altura dos paredões não segue o limite permitido pelo tombamento do bairro.

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    Em fachadas com extensão superior a 14 metros, muros acima de 2 metros devem ter intervalos com grades ou elementos vazados, estruturas que não fazem parte do empreendimento. “O bairro tem casos parecidos, mas esses muros são gritantes em questão de altura, e eles ainda usam uma iluminação que deixa tudo verde”, destaca Daniela Cerri Seibel, presidente da associação AME Jardins.

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    Dezembro de 2008 (Google Earth/Reprodução)
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    Abril de 2019 (Google Earth/Reprodução)

    Nos lotes da Rua Bolívia, a empresa também esbarra na lei de zoneamento, pois o espaço não poderia ter nada além de residências unifamiliares. E por trás das muralhas brancas foram descobertas mais irregularidades. Imagens aéreas indicam a remoção de pelo menos dez árvores dentro dos lotes — nas áreas da Brasil e da Bolívia, toda a vegetação desaparece nos registros do Google Earth a partir de 2017.

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    Em documento enviado à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, a associação afirma não ter encontrado autorizações para as retiradas. “E deveriam existir várias, já que são vários lotes”, ressalta o consultor da AME João Carlos Maradei Jr. A empresa nega as acusações e diz não haver nada errado. Em nota, a secretaria informa que vai apurar as denúncias e, se identificar irregularidades, poderá multar o local.

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    Leila Pereira, presidente da empresa (Alexandre Battibugli/Veja SP)

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    Publicado em VEJA SÃO PAULO de 3 de junho de 2020, edição nº 2689.

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