Cristiane Bertoluci, 36, é professora de bruxaria têxtil — a prática de transformar fios em peças de roupa e decoração — desde 2011. O termo, criado por ela mesma, é inspirado na tradução equivocada que fez anos atrás da palavra inglesa witchcraft: separadas, witch e craft são, respectivamente, bruxa e artesanato.
“Temos inclusive varinhas, as agulhas de tricô”, ironiza. Nas redes sociais, as dicas de costura da Cris fisgaram até a apresentadora da Globo Sandra Annenberg, que compartilhou sua peça feita com a técnica top-down (de cima para baixo) após aderir às aulas virtuais na quarentena.
Além de trabalhar com a Novelaria, escola em Pinheiros, a mestra em arte têxtil também lançou um curso em plataforma paga e organiza turmas por videochamadas, com valores que vão de 100 a 200 reais.
“Além de ter aumentado muito, o público ficou mais variado, com pessoas de todo o Brasil que só querem voltar a fazer uma atividade manual”, resume. “É a tríplice da pandemia: pão, planta e tricô.”
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 10 de junho de 2020, edição nº 2690.
Para mais novidades e destaques paulistanos, siga Humberto Abdo no Instagram e no Twitter.
+Assine a Vejinha a partir de 9,90.
Corona Sunset Spots: melhores bares de São Paulo para ver o pôr do sol
Renascimento do Centro
Avenida Paulista e Liberdade estarão fechadas para pedestres no domingo
Sorveteria Granado vende sabores inspirados em fragrâncias como rosas e bergamota
Após bater recorde de calor do mês, São Paulo terá mais uma semana quente
