Batatinha quente
A semana que antecedeu as eleições para procurador-geral, posto mais alto do Ministério Público de São Paulo, marcadas para este sábado (5), foi recheada de debates edificantes sobre o papel do órgão na sociedade. Mas nos bastidores… “Vou dar um soco na sua cara” e “O MP virou uma baixaria” foram algumas das frases digitadas […]
A semana que antecedeu as eleições para procurador-geral, posto mais alto do Ministério Público de São Paulo, marcadas para este sábado (5), foi recheada de debates edificantes sobre o papel do órgão na sociedade. Mas nos bastidores… “Vou dar um soco na sua cara” e “O MP virou uma baixaria” foram algumas das frases digitadas por promotores militantes em ambos os lados em um grupo fechado do Facebook, com mais de 600 membros.
Os adversários, Márcio Elias Rosa, ocupante da cadeira há dois anos, e Luiz Antonio Marrey, que já esteve no cargo em três oportunidades, oficialmente, odiaram. “Lamento que tenham partido para ofensas”, diz Rosa. “Alguns exageros passam do limite”, critica Marrey. No calor da campanha, os amigos dele fizeram um broche com seu apelido: Batatinha, personagem do desenho Man da-Chuva. Marrey nunca gostou muito da alcunha, mas acabou engolindo a “homenagem”. Sua altura? Um promotor próximo desconversa: “Diga o que quiser, mas nunca pergunte isso”.