Monólogo aborda luto de mãe que perdeu o filho na pandemia e as Diretas Já
'A Recaída', em cartaz até 23 de novembro no Atelier Cênico, revisita as dores e conquistas de dois momentos decisivos da história brasileira
O luto de uma mãe que perdeu o filho para a Covid-19 inspira A Recaída, primeiro texto dramatúrgico de Filipe Doutel e Victória Camargo (também em cena), em cartaz no Atelier Cênico até o dia 23.
Dirigido por Marcelo Braga, o monólogo acompanha uma atriz que, após quarenta anos longe dos palcos, prepara-se em seu camarim para reestrear — e, nesse processo, revisita as dores e conquistas de uma trajetória marcada por dois momentos decisivos da história brasileira: 1984, durante as Diretas Já, e 2021, no auge da pandemia. No primeiro momento, ela perde o namorado e pai do filho que carrega na barriga. No segundo, perde o filho para a Covid.
Entre lembranças, figurinos e luzes que compõem suas memórias, a personagem busca transformar a volta aos palcos em rito de cura. Em cena, teatro e vida se confundem, revelando as cicatrizes e a resiliência de quem insiste em seguir criando (50min.). 12 anos.
Atelier Cênico. Rua Fortunato, 241, Vila Buarque, Não tem telefone. Sáb., 20h. dom., 19h. R$ 80,00. até 23/11. sympla.com.br.
Publicado em VEJA São Paulo de 7 de novembro de 2025, edição nº2969.
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