Vinis bons e baratos na Feira de Discos
Faz um bocado de tempo que não compro vinil. Por motivos óbvios. Mas me dá tremedeira só de lembrar: tem Feira de Discos no domingo, tem Feira de Discos no domingo, tem Feira de Discos no domingo! Pois é, domingo, 1º de setembro, rola a próxima edição desse mercadinho da tentação. Com muita paciência e […]
Faz um bocado de tempo que não compro vinil. Por motivos óbvios. Mas me dá tremedeira só de lembrar: tem Feira de Discos no domingo, tem Feira de Discos no domingo, tem Feira de Discos no domingo! Pois é, domingo, 1º de setembro, rola a próxima edição desse mercadinho da tentação. Com muita paciência e lábia, é possível encontrar bons e baratos vinis por ali.
A feirinha ocupa a Chácara Santa Cecília (Rua Ferreira de Araújo, 601), em Pinheiros, das 11h às 20h, e não cobra nada pra entrar. São mais de 60 expositores (lojas, sebos, colecionadores e vendedores especializados). O público também pode levar até 50 discos de vinil para negociar troca ou venda direto com quem está por trás das banquinhas. Tem LPs pra todos os gostos.
Pra você ter ideia do que dá pra encontrar por lá, fui atrás de algumas lojas participantes em busca de títulos interessantes à altura do meu bolso furado. Compartilho a reposta com vocês nas próximas linhas.
A Viva Vinil vai levar em suas caixas um exemplar importado e usado (em bom estado) de Nightingale, de Gilberto Gil (1979, Elektra/USA), por R$ 60,00. Segundo Alan e Marina, não existe edição brasileira desse LP, que foi produzido por Sergio Mendes. “O primeiro de Gil voltado exclusivamente ao mercado internacional”, explicam. O álbum Como e Porque, de Elis Regina (1969, Philips), usado (em bom estado) e mono, sai por R$ 35,00. Nele há interpretações históricas da cantora para composições como Canto de Ossanha (Baden Powell e Vinicius de Moraes). Formas de pagamento: dinheiro, cartões de crédito e débito.
A Mafer Records, de Danilo Guedes, vai aproveitar a feira para liquidar todos os discos de funk e soul da loja. “Quero focar no rock”,explica o proprietário. Segundo ele, títulos importados de James Brown, por exemplo, terão 50% de desconto, o que significa que eles vão custar a partir de R$ 35,00. O mesmo acontece com álbuns originais de época de Elvis (na faixa dos R$ 40,00) e The Doors (cerca de R$ 50,00). A loja também aproveita para lançar o disco Rebellion, do Genocídio, por R$ 50,00 (o preço da loja é R$ 80,00).
Vale dar uma passada na banquinha da Locomotiva, ótima loja da Galeria Nova Barão. Ali você vai encontrar Panis Et Circenses (1968), dos Mutantes, por R$ 65,00; Carlos, Erasmo (1971), de Erasmo Carlos, por R$ 70,00. Eles também vão vender Nó na Orelha, de Criolo, por R$ 80,00.
Quem passar pela Velvet Discos vai encontrar um exemplar usado e nacional de Roxy Music – The Atlantic Years 73-80, uma coletânea da banda de Bryan Ferry, por R$ 10,00; New York (1989), de Lou Reed, por R$ 25,00 (usado, nacional e com encarte com as letras); Em Toda Parte (1989), de Violeta de Outono, por R$ 25,00; Legend, de Bob Marley and The Wailers, novo e importado, por R$ 70,00. Formas de pagamento: dinheiro e cartões de crédito e débito.
No Beco do Disco: The Great Performances, de Elvis Presley, com gravações ao vivo do rei do rock, por R$ 35,00 (usado); Morbid Visions, do Sepultura, por R$ 80,00 (novo, edição americana); o ao vivo Get Yer Ya-ya’s Out! (1970), dos Rolling Stones, por R$ 15,00 (usado, edição nacional); The Song Remains the Same, do Led Zeppelin, por R$ 35,00 (usado, duplo, edição nacional, com encarte); e a trilha sonora do filme de James Bond de 1973, Live and Let Die James Bond, de Paul McCartney, por R$ 15 (usado).