Afinal, roupas íntimas têm “validade”?
Trata-se de uma dúvida que preocupa muitos internautas. Uma roupa íntima, como calcinha e cueca, pode trazer algum risco de infecção ou prejudicar a higiene caso não seja descartada após um período específico de tempo? Ou seja, devem ter um tempo limitado de uso? Para nos esclarecer a dúvida, entrevistamos o médico infectologista Ralcyon Teixeira, do Hospital Emílio […]
Trata-se de uma dúvida que preocupa muitos internautas. Uma roupa íntima, como calcinha e cueca, pode trazer algum risco de infecção ou prejudicar a higiene caso não seja descartada após um período específico de tempo? Ou seja, devem ter um tempo limitado de uso?
Para nos esclarecer a dúvida, entrevistamos o médico infectologista Ralcyon Teixeira, do Hospital Emílio Ribas e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia. Veja abaixo a resposta do especialista:
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“Na verdade, não existe uma validade em termos de descarte de peças íntimas após determinado período de uso. O que acontece é que ao longo do tempo ela pode perder a eficácia em termos de proteção das partes íntimas, por conta da deterioração da peça em si. Por exemplo, se a cueca ficar frouxa demais ela pode provocar assaduras. Por questões de infecção, não há uma necessidade específica.
O que nós, médicos, alertamos é em relação à higienização das peças, como evitar usar muitos produtos químicos de limpeza ou, mesmo, grandes quantidades deles. Se for lavar na máquina não se deve colocar muito sabão em pó e nem amaciante, pois, caso não haja um enxágue potente, provavelmente ficará resíduos nas peças, o que pode causar uma forte alergia. O ideal mesmo é usar sabão de coco, pois é menos alergênico. Lavar manualmente seria o ideal porque as calcinhas, principalmente, costumam ser mais delicadas.
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Outra dica: algo que muita gente faz, mas que não é uma boa ideia, é lavá-las no banheiro e deixá-las secando no local. O ambiente não é propício já que tem muita umidade e não permite que elas sequem direito. E a umidade junto com o calor pode originar focos de fungos e bactérias”.
Por Andreza Monteiro