Edifício Rio Negro passa por retrofit de olho na eficiência energética
Os ar-condicionados individuais, que desvalorizavam a fachada, foram substituídos por um sistema central que gera economia
Retrofit não precisa se limitar a revestir fachadas originais interessantes com um preguiçoso espelhado preto (criando saunas que dependem de refrigeração permanente). É o que ensina a reforma do Edifício Rio Negro, na esquina da Angélica com a Paulista, em um lado B das avenidas, graças à cratera viária aberta na ditadura militar.
Construído nos anos 1960, o antes acanhado prédio chama atenção com a intervenção do escritório AR Arquitetos, que tem sede ali. Os enferrujados aparelhos de ar condicionado deram lugar a um sistema central, que economiza 30% de energia. O novo vidro é laminado com uma película de controle solar. Um muro no térreo foi demolido para ampliar a calçada e abrir espaço para três lojas.
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 16 de outubro de 2019, edição nº 2656.