Retrospectiva: VEJA Comer & Beber 2013
O ano nem terminou e a equipe de VEJA COMER & BEBER já está às voltas com o start das próximas edições. Estamos cá matutando novidades, pensando em como tornar ainda mais agradável e tentadora as edições gastronômicas que irão às bancas em 2014. É nesta hora também que temos tempo de olhar com calma tudo o […]
O ano nem terminou e a equipe de VEJA COMER & BEBER já está às voltas com o start das próximas edições. Estamos cá matutando novidades, pensando em como tornar ainda mais agradável e tentadora as edições gastronômicas que irão às bancas em 2014. É nesta hora também que temos tempo de olhar com calma tudo o que foi feito no último ano.
Com o reforço de quase 200 repórteres colaboradores espalhados por 114 cidades do país, produzimos dezessete edições diferentes de VEJA COMER & BEBER: ABC, Porto Alegre, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, Vale & Montanha, Belém, Espírito Santo, Manaus, Campinas, Curitiba, Maceió, Goiânia, Santa Catarina, Natal e Litoral Paulista – a coleção completa incluiu ainda os especiais de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que são feitos por suas respectivas redações.
Reunidas, as dezessete revistas que circularam Brasil afora ao longo deste ano somaram 9003 estabelecimentos de comidinhas, bares e restaurantes. Com a ajuda de 510 jurados, elegemos os melhores em 482 categorias diferentes – em 100 delas, foi necessário o voto de Minerva, conferido por um dos repórteres de nossa equipe sediada em São Paulo. Sim, caro leitor, aqui comer e beber faz parte do trabalho! Em 2013, tivemos ainda a ajuda providencial dos nossos leitores, que elegeram suas preferências em uma enquete paralela.
Ao folhear todas as edições ou consulta-las em nosso site ou no aplicativo para iPhone, não restam dúvidas: o leitor tem em mãos um guia criterioso, de qualidade e para lá de saboroso, com tudo o que movimentou a cena gastronômica do país em 2013.
Uma pequena amostra do que aconteceu em 2013 será apresentada em três retrospectivas por aqui nesta semana. Aí vai a primeira delas:
Os chefs do ano
Em 2013, só deram eles. Jovens ou experientes, mas sempre inventivos, eles abocanharam a cobiçada posição de melhores chefs em suas cidades.
BELÉM: Thiago Castanho (Remanso do Peixe e Remanso do Bosque)
Por trás do semblante sereno, Thiago Castanho guarda o espírito irrequieto, característico dos grandes chefs. Aos 25 anos, à frente de dois dos principais restaurantes de Belém — o Remanso do Peixe e o Remanso do Bosque, ambos premiados nesta edição —, ele confirma a ascensão de sua carreira ao conquistar a faixa de chef do ano pela terceira vez. Saiba mais
CAMPINAS: Lucas Batista (Esquinica)
Em outubro do ano passado, o paulistano Lucas Batista estava em férias como subchef do Esquinica, restaurante espanhol do Hotel Vitória, quando recebeu um telefonema surpreendente. Era a gerente de alimentos e bebidas do hotel, Cristina Róseo, convidando-o para assumir o lugar de Jonathan Wehrung, o então titular da cozinha, que acabara de ser promovido. Foi assim que, aos 23 anos, este rapaz de sorriso fácil e cheio de disposição assumiu o cargo mais alto à beira dos fogões da casa, eleita a revelação da temporada na edição passada de VEJA CAMPINAS “Comer & Beber”. Saiba mais
BELO HORIZONTE: Felipe Rameh (Trindade)
Neto de libaneses, Felipe Rameh teve nos avós maternos, Anita e Calil Rameh, modelos de artífices de comida boa e farta. Nascido em Muriaé, na Zona da Mata, Rameh foi incentivado pelo pai, Raimundo de Paula, a se tornar médico como ele. Isso fez com que se transferisse para Belo Horizonte na adolescência, onde, além de estudar, frequentou a mesa de vários restaurantes. Saiba mais
CURITIBA: Dudu Sperandio (Ernesto Ristorante)
O lado aventureiro foi crucial para a carreira desse mestre-cuca, eleito o chef do ano pela primeira vez. Ele comandou uma loja de roupas e frequentou aulas de engenharia e de administração até descobrir a vocação para as caçarolas. Depois de estudar gastronomia no Centro Europeu, trabalhou na cozinha de um navio e desembarcou em Londres, decidido a estagiar em casas consagradas. A determinação o levou a pilotar fogões em um dos restaurantes do celebrado chef inglês Gordon Ramsay e também no La Scaletta, tradicional casa de Milão, onde ficou por um ano. “Tudo o que vivenciei em termos de técnicas e ingredientes eu aplico agora no Ernesto”, diz o cozinheiro, de 30 anos. Saiba mais
ESPÍRITO SANTO: Juarez Campos (Oriundi Bistrot All’Italiana)
Nas sete eleições realizadas por VEJA ESPÍRITO SANTO “Comer & Beber”, Juarez Campos abocanhou seis vezes o título de chef do ano. Em um imóvel ao lado do restaurante, ele mantém sua cozinha experimental, uma horta repleta de ervas e o pequeno pomar com pés de laranja kinkan e de limão-siciliano. O espaço anexo abriga ainda uma biblioteca com cerca de 3 200 títulos culinários e uma sala destinada a jantares privados para até catorze comensais. Saiba mais
GOIÂNIA: Geraldo de Souza (Kabanas)
Uma espécie de hors-concours da cena gastronômica goianiense, Geraldo de Souza é um cozinheiro que carrega influências de todos os lugares pelos quais passou. Aos 65 anos, autodidata, ele traz da infância vivida em Crato, no interior do Ceará, memórias afetivas dos tempos em que fazia par com a mãe no comando do fogão. Da experiência adquirida ao trabalhar em restaurantes franceses de São Paulo, ele mantém o apreço e a habilidade para executar receitas clássicas. Saiba mais
MACEIÓ: Jonatas Moreira (Akuaba e Espaço Vera Moreira)
Filho dos proprietários do Akuaba, o soteropolitano Jonatas Moreira cresceu entre as panelas, mas não se contentou em ser o herdeiro das receitas da mãe, Vera Moreira, e da premiada casa especializada em peixes e frutos do mar. Em vez disso, seguiu para a França, determinado a aprender novas técnicas e a ampliar seus horizontes culinários. Saiba mais
MANAUS: Felipe Schaedler (Banzeiro)
Localizado no interior do estado, a 852 quilômetros da capital, o município de São Gabriel da Cachoeira tornou-se um dos destinos preferidos de Felipe Schaedler nos últimos meses. Afora a distância, o jovem chef de 27 anos enfrenta o desafio da comunicação: são faladas ali, ao lado do português, três línguas indígenas. O esforço tem sido recompensado com a descoberta de novos ingredientes, caso dos cogumelos encontrados por ele em janeiro deste ano. Saiba mais
NATAL: Daniel Cavalcanti (Cascudo Bistrô)
Aos 33 anos, o pernambucano Daniel Cavalcanti vive um bom momento à frente de seu Cascudo Bistrô, batizado assim em homenagem ao célebre folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo. Em 2011, ele conduziu o local, inaugurado um ano antes, ao posto de melhor novidade da temporada. Nesta edição, ergue pela primeira vez o troféu de chef do ano. Saiba mais
PORTO ALEGRE: Carlos Kristensen (Hashi Art Cuisine)
Este gaúcho de ascendência italiana e dinamarquesa tem motivos de sobra para comemorar. Aos 41 anos, além de vestir pela quarta vez a faixa de chef do ano, vê seu Hashi Art Cuisine faturar o prêmio máximo entre as casas de cozinhas variada e contemporânea e, de quebra, assumir o posto de melhor restaurante da cidade, segundo o júri de VEJA PORTO ALEGRE “Comer & Beber”. Saiba mais
RECIFE: André Saburó Matsumoto (Taberna Japonesa Quina do Futuro E Sumô)
Aos 36 anos, André Saburó Matsumoto veste pela primeira vez a faixa de chef do ano, concedida pelo júri de VEJA RECIFE “Comer & Beber” justamente no momento de maior efervescência de sua carreira. Além de participar do comando da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, o dedicado cozinheiro se desdobra na administração do Sumô e da Taberna Japonesa Quina do Futuro, sem contar o recém-inaugurado Tokyo’s Café, montado por ele em novembro de 2012, após um estágio na pastelaria paulistana Yoka. Saiba mais
RIO DE JANEIRO: Felipe Bronze (Oro)
Vitor Gomes já vestiu a faixa de chef do ano em outras três ocasiões e ajudou o extinto Café Riso, do qual era sócio, a ser eleito duas vezes o melhor restaurante variado por VEJA SANTA CATARINA “Comer & Beber”. Mas não há como negar que 2013 tem se revelado um ano especial para o cozinheiro de 41 anos. Além de reafirmar seu restaurante Ponto G, inaugurado em 2012, como um dos endereços mais prestigiados da cidade, ele abriu, há dois meses, uma segunda casa: o Ponto G Brasa & Fogão. Ambos os estabelecimentos foram premiados pelo júri nesta edição. Saiba mais
SÃO PAULO: Jefferson Rueda (Attimo)