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Vítor Belfort faz homenagem emocionada à irmã desaparecida

"Já se passaram 14 anos desde a última vez que nos vimos", escreveu o ex-lutador nesta quarta (5)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 dez 2018, 12h15 - Publicado em 6 dez 2018, 11h55
 (Reprodução/Instagram/Veja SP)
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Nesta quarta (5), Priscilla Belfort, irmã de Vitor Belfort, completa 44 anos de idade. Desaparecida desde 9 de janeiro de 2004, a mulher ganhou uma bonita homenagem do ex-lutador. Relembrando a data, o atleta compartilhou um texto emocionante no Instagram, falando sobre a família e a dor de ter que lidar com o desaparecimento da irmã mais velha.

“Já se passaram 14 anos desde a última vez que nos vimos. Confesso que nunca imaginei que isso poderia acontecer, mas não vou perder meu tempo, pois para quem fica esse assunto é pior que a morte. Pri, queria tanto que você estivesse aqui, queria poder te abraçar mais uma vez, te beijar mais uma vez, queria tanto que você conhecesse seus sobrinhos: Davi, Vitória e Kyara. Eles sempre perguntam de você. Já contei para eles todas as histórias possíveis e impossíveis que tivemos juntos. Pri, depois que você se foi, a mãe e o pai envelheceram bastante, não dá nem para imaginar a dor que eles sentem. Cada um expressa de uma forma. Confesso que enterrar um filho é algo que não deveria acontecer nunca, e ter um filho desaparecido deveria ser inadmissível”, começa Belfort.

“O pai vai vir passar o Natal aqui com a gente, ele continua forte demais, mas ainda acha que é um garotão e sempre fala que pega mais pego que os jovens. Fala que dá ‘canseira’ nos garotões nas partidas de tênis, ou seja: continua daquele jeito!”, escreve o ex-lutador. “A mãe ainda não tirou o passaporte nem visto, você sabe que ela sempre foi meio desorganizada, mas continua linda (mesmo não cuidando da saúde como deveria). Ela prometeu que agora vai começar a se cuidar pois tem ‘lindos’ motivos: um deles é ver os netos crescerem e ser uma bisa, ela é forte demais. Não posso esquecer que agora a mãe e a tia Cássia moram juntas, e tia Cássia continua linda e uma super executiva (ela morre de saudades de você)”.

“Me lembro que seu quarto era todo organizado e você sempre foi a certinha, do contrário, eu era muito desorganizado e bem bagunceiro, bem parecido com a mamãe!”, relembrou Belfort. “Querida irmã, ao escrever isso lembro do cuidado que você tinha comigo, sempre preocupada comigo e querendo me agradar. Se pudesse voltar no tempo, confesso que queria poder te dar meu última abração e o último beijo“.

“O tempo, como todos sabem, é um santo remédio, mas ao mesmo tempo para algumas circunstâncias, ele é a própria morte. Conselho: ‘Faça o tempo trabalhar a seu favor, não deixe o tempo te matar’. Creio que o desaparecimento é um eterno enterro até que o caso seja solucionado. Muitas famílias sofrem com isso, e só eles sabem o quanto isso é doloroso!”, finalizou o ex-lutador. Confira: 

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#priscilabelfort Pri, Já se passaram 14 anos desde a última vez que nos vimos. Confesso que nunca imaginei que isso poderia acontecer, mas não vou perder meu tempo pois para quem fica esse assunto é pior que a morte. Pri, queria tanto que vc tivesse aqui, queria poder te abraçar mais um vez, te beijar mais uma vez , queria tanto que vc conhecesse seus sobrinhos: Davi, Vitória e Kyara. Eles sempre perguntam de vc. Já contei a eles todas as histórias possíveis e impossíveis que tivemos juntos. Pri, depois que vc se foi a Mãe e o Pai envelheceram bastante, não dá nem pra imaginar a Dor que eles sentem. Cada um expressa de uma forma. Confesso que enterrar um filho(a) é algo que não deveria acontecer nunca, e ter um filho(a) desaparecido, deveria ser inadmissível. O Pai vai vim passar o Natal aqui com a gente, ele continua forte demais mas ainda acha que é um garotão e sempre fala que pega mais peso que os jovens. Fala que dá “canseira” nos garotões nas partidas de tênis ou seja: continua daquele jeito! A Mãe ainda não tirou passaporte nem visto, vc sabe que ela sempre foi meio desorganizada mas continua linda (mesmo não cuidando de sua saúde como deveria). Ela prometeu que agora vai começar a se cuidar pois tem “ lindos” motivos: um deles é ver os netos crescerem e ser uma bisa, ela é forte demais. Não posso esquecer que agora a Mãe e a Tia Cássia moram juntas, e Tia Cássia continua linda e uma super executiva. (ela morre de saudades de vc) Me lembro que seu quarto era todo organizado e vc sempre foi a certinha, do contrário, eu era muito desorganizado e bem bagunceiro, bem parecido com a mamãe! Querida irmã, ao escrever isso lembro do cuidado que vc tinha comigo, sempre preocupada comigo e querendo me agradar. Se pudesse voltar o tempo confesso queria poder te dar meu último abração e o último beijo. O tempo como todos sabem é um santo remédio mas ao mesmo tempo para algumas circunstâncias, ele é a própria morte. Conselho: “faça o tempo trabalhar em seu favor, não deixe o tempo te matar.” Creio que o desaparecimento é um eterno enterro até que o caso seja solucionado. Muita famílias sofrem com isso, e só eles sabem o quanto isso é doloroso. Então escre

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Vitor Belfort se aposentou em maio de 2018, após evento do UFC, quando foi nocauteado pelo brasileiro Lyoto Machida. 

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