Nós vimos: a festa do Maroon 5 no Anhembi
Quem já foi a algum show na Arena Anhembi, na Zona Norte, sabe o que esperar do local: o som quase sempre parece abafado, ruim; a visibilidade do palco é muito pouca (ou nenhuma). Mas nem essa estrutura problemática atrapalhou o domingo dos americanos do Maroon 5. Logo no show de abertura – feita pelo […]
Quem já foi a algum show na Arena Anhembi, na Zona Norte, sabe o que esperar do local: o som quase sempre parece abafado, ruim; a visibilidade do palco é muito pouca (ou nenhuma). Mas nem essa estrutura problemática atrapalhou o domingo dos americanos do Maroon 5.
Logo no show de abertura – feita pelo Keane em uma boa apresentação que contou com grandes hits e faixas do álbum novo (“Strangeland”) – dava para perceber que a qualidade do som estava boa, ecoando até nas ruas vizinhas. Restava saber se o mesmo ocorreria com a principal atração, que subiu ao palco às 21h30.
E (ufa!) deu tudo certo. Graças ao som bem equalizado, Adam Levine pode brincar com os graves e agudos de sua voz, em perfeita harmonia com o restante da banda. E quanto à visibilidade? Todo mundo queria ver o carismático (e maravilhoso) vocalista. E quase todo mundo deu um jeito, seja pelos telões ou em pulinhos na ponta do pé. Mas, naquele momento, não era isso o mais importante: o Maroon 5 estava lá para botar uma multidão de fãs para dançar por uma hora e quarenta minutos de show.
Entre uma interação engraçadinha e outra do frontman, o grupo desfilou desde seus conhecidos hits do último CD, ‘Overexposed’, até as mais antigonas – o que deixou os fãs mais antigos felizes, mas não completamente satisfeitos. E, claro, deu tempo para fazer alguns covers. De Seven Nation Army, do White Stripes (com Levine na bateria e o guitarrista, James Valentine, no vocal) até uma intro de Don’t Stop ‘Till You Get Enough (de Michael Jackson) no comecinho de Makes Me Wonder, a mais legal foi, com certeza, esta aqui:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=LJlnTYYJhLA?feature=oembed&w=500&h=281%5D
(Porque, quando Adam Levine cantou “I’m bringing sexy back”, a maioria do público feminino presente no local concordou com ele. E, vamos lá, os anos 1980 são sempre legais).
Teve ainda Harder to Breathe, com introdução do queridinho do dubstep Skrillex – esse vídeo não conseguimos achar, mas garantimos que a mistura nada convencional rendeu um resultado legal. A bela She Will Be Loved poderia não ter funcionado em sua versão original, mas com apenas um violão trouxe o público às lagrimas. Ela foi seguida pela divertida Stereo Hearts (que, na original, conta com a participação de Travie McCoy, do Gym Class Heroes). Acompanhe as duas:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=sQiHvoy_FDs?feature=oembed&w=500&h=281%5D
Os antigos hits não empolgavam tanto a multidão quanto os mais recentes. Ainda assim, o público não parou de cantar, nem que fosse um pequeno trecho de refrão de This Love. E a atmosfera na plateia parece ter contaminado a banda: sorridentes, dançando, improvisando em solos, os integrantes do Maroon 5 pulavam pelo palco. Afinal, não é todo dia que se vende 35 mil ingressos para um show seu. “Temos que agradecer ao Keane por isso!”, brincou Levine, claramente emocionado com o número de pessoas que acompanhava suas canções como se fosse um único coro.
Veja a setlist aqui (e fica a dica de um ótimo site). A seguir, uma galeria de fotos da apresentação:
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(Tatiane Rosset)
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