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Jovem de 29 anos não consegue abrir a boca após ignorar sintomas

Em 2012, a mulher se desesperou ao descobrir que sua mandíbula parou de funcionar, mas o susto foi apenas o primeiro de muitos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 ago 2017, 19h39 - Publicado em 29 ago 2017, 18h05
 (Reprodução/Instagram/Veja SP)
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Desde pequena, Tamara Minge se lembra de ouvir sua mandíbula “estalando”. Como ela não sentia dor, ignorou os pequenos “cliques” que sempre a acompanharam. O que ela não sabia era que eles eram o sintoma de uma condição médica bastante séria.

Em 2012, muitos anos depois do primeiro estalo, ela acordou — mas não podia abrir a boca. “Eu queria abrir a minha boca, mas ela não abria mais que eu centímetro, por causa da dor” revelou a jovem, segundo o The Daily Mirror.

https://www.instagram.com/p/BMDEIIQgNXn/?taken-by=tam_ayva

A mulher, hoje com 29 anos de idade, foi a um dentista. O profissional, então, a encaminhou para um especialista em cirurgia facial após sugerir que um disco da mandíbula da jovem estava deslocado. A jovem precisou dirigir mais de 420 quilômetros para conhecer o médico que resolveria seus problemas. Um exame constatou que ela tinha osteoartrite nas juntas à esquerda e à direita da mandíbula. Ou seja: a cartilagem entre as juntas havia sido rompida. 

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A única opção de Tamara era substituir completamente sua mandíbula direta com uma junta prostética feita sob medida. Simples, não é mesmo? Mas este era apenas o começo do pesadelo da mulher, que é mãe de uma menina de 7 anos: “O cirurgião responsável disse que um teste alérgico não era necessário, mesmo tendo ela revelado que era alérgica a níquel e algumas bijuterias. O médico disse que a precaução não era necessária porque as juntas são feitas de titânio, e não níquel“, contou Kristyn Norton, amiga da jovem.

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Tamara passou pelo procedimento, que custou 17 000 dólares (cerca de 50 000 reais), em novembro de 2013. Em cinco horas, a junta da mulher foi substituída pela prótese, que então foi fundida ao crânio da paciente. Alguns meses após a cirurgia, no entanto, ela começou a sentir dor, inchaço e irritações na pele. Ela foi a um dermatologista e, após mais um exame, ela descobriu que era alérgica não só à níquel, mas também a cobalto — dois metais presentes na prótese usada pelos cirurgiões.

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https://www.instagram.com/p/BKSGWj2Ag0z/?taken-by=tam_ayva

Em 2016, a dor de Tamara piorou e ela precisou fazer mais uma cirurgia para substituir a prótese. Por sorte, o modelo feito com titânio estava disponível e ela passou pelo procedimento sem problemas. Mais de um ano após a substituição, no entanto, a jovem voltou a enfrentar problemas: a exposição aos químicos alérgicos por tanto tempo colocou sua saúde em risco e ela precisa fazer uma nova cirurgia para substituir a prótese — desta vez, por um modelo 100% de titânio.

O problema? Agora tudo ficou mais difícil: “A prótese será removida após uma cirurgia muito difícil que a deixará sem mandíbula. Ela ficará com a boca fechada por pelo menos seis semanas para permitir que os ossos sarem do procedimento e, na sequência, a prótese será instalada em outra cirurgia“.

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Para cada cirurgia, ela está gastando um mínimo de 10 000 dólares. E isso não inclui nenhum despesa extra. Ela precisou viajar para outra cidade, ficar hospedada por dez dias após o procedimento e tirar semanas de folga do trabalho. Além disso, ela também precisa de ajuda com a filha“, desabafou Kristyn sobre a situação da amiga — clique aqui para saber como ajudá-la.

Dê sua opinião: E você, o que achou da história de Tamara? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa página no Facebook.

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