Mulher encontra suposto mofo “que parece polvo” em água de coco
"Eu tomei um grande gole e eu engoli algo que eu não sabia o que era. Era nojento", contou a mãe, que agora pretende processar a empresa responsável
Barbara Kline é uma mãe de duas crianças que mora com a família em Goshen, Nova York, nos Estados Unidos. Para se manter hidratada, a mulher aposta na famosa água de coco: “É tudo o que eu bebo, água de coco“, contou ao BuzzFeed. Mas não mais: ela ficou extremamente doente após encontrar “algo que parecia um polvo” na embalagem da sua Vita Coco.
“Eu tomei um grande gole e eu engoli algo que eu não sabia o que era. Parecia muito grosso e com uma consistência de xarope. Era nojento“, contou Barbara sobre o incidente, que aconteceu no dia 25 de abril de 2017.
Ela, então, checou a embalagem para ver se tinha comprado um sabor diferente. Quando percebeu que era a versão tradicional, resolveu derramar o conteúdo da embalagem na pia e viu que a cor da água de coco estava “diferente”: “Após esvaziá-la, eu ouvi um barulho dentro da embalagem. Eu pensei ‘isso não pode estar certo’. Eu peguei uma faca e abri o recipiente e foi aí que eu descobri essa coisa que parecia um polvo“, revelou. Não demorou muito para que ela começasse a vomitar.
Atenção: imagens fortes.
Ao BuzzFeed, um porta-voz da Vita Coco disse que a companhia acredita que o objeto encontrado por Barbara é um mofo e que é “improvável” que ele faça mal à saúde. “Vita Coco é uma bebida sem conservantes, feita com ingredientes naturais. Apesar do consumidor ainda não ter devolvido o produto para testes, o objeto tem a aparência de comida vencida. O consumidor provavelmente deixou a embalagem aberta, refrigerada impropriamente ou avariada e, após ver as fotos que ela compartilhou, nós estamos confiantes de que se trata do crescimento de um mofo“, comentou.
De acordo com o site da companhia, que não vende produtos no Brasil, a água de coco comercializada pela empresa pode passar até um ano na prateleira e deve ser consumida entre 24 e 48 horas após ser aberta, mantendo o produto refrigerado. Barbara revelou que comprou o produto no seu supermercado de confiança uma semana antes do acidente e seguiu as instruções da empresa sobre a refrigeração. Ela disse que “ouviu o clique” quando abriu a embalagem, o que indica que ela estava selada: “Quando eu abro a minha Vita Coco, eu não deixo passar mais de meio dia na geladeira“.
Há ainda um agravante na história de Barbara: ela tem uma alergia gravíssima a mofo. Após consumir o produto, ela vomitou, teve diarreia e ataques de asma. “Eu não tenho ataques de asma há uma década. Agora, repentinamente, eu tenho um? Deus sabe que é por causa do mofo“, ela contou ao BuzzFeed. Ela foi até o médico, mas todos os testes voltaram negativos. Ela também pediu para que o órgão responsável pela conservação dos produtos fizesse testes, mas eles responderam dizendo que coletam apenas “produtos intactos ou lacrados para análise em laboratório”.
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A Vita Coco pediu para que Barbara enviasse uma amostra para testes, chegando a mandar uma embalagem segura para a mulher compartilhar o suposto mofo com eles, mas a mulher não pensa em entregar o produto: “Por que eu vou entregá-lo para eles se eles só irão dizer ‘ah, isso não é nada’? Eu não sou burra, eu não vou entregar a evidência que eu tenho“, contou. O motivo? Agora, a mãe planeja processa a companhia: “Eu não gosto da ideia de processar pessoas ou empresas. Mas eu não estou tendo uma resposta, eu não estou recebendo nada. Então sim, eu vou tomar ações legais“, ela contou ao BuzzFeed.
Barbara esclarece dizendo que ela não se importa com dinheiro, mas sim com respostas: “Dinheiro não significa nada para mim agora. A minha saúde é mais importante para mim. Eu entrei nessa para esclarecer a situação e para saber se eu ingeri ou inalei algo que pode ser mortal. Tudo o que eu quero são respostas. Eu quero saber se eu estou bem“, contou a mulher.
A mãe não é a única pessoa que encontrou crescimento de fungos ou mofo dentro das águas de coco da Vita Coco. Várias pessoas já publicaram desabafos sobre o caso nas redes sociais, com casos sendo registrados na internet desde 2011. Confira:
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