Marcos Mion critica, ao vivo, rol taxativo que favorece planos de saúde
Apresentador tem um filho com autismo e se tornou um ativista da causa
Marcos Mion participou nesta quarta-feira (15) do Encontro com Fátima Bernardes e aproveitou a ocasião para criticar a decisão sobre o rol taxativo dos planos de saúde. Ele tem um filho com autismo e se tornou um ativista da causa.
A decisão, na prática, desobriga as operadoras de saúde de cobrir tratamentos que não estão previstos na lista da Agência Nacional de Saúde (ANS). Para Mion, isso irá prejudicar pessoas que têm doenças ou deficiências incomuns e que não podem arcar com os custos do tratamento.
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“Esse rol é contra todos que necessitam e usam planos de saúde. Hoje, o valor de cirurgia, internações, sem plano de saúde é inviável. É revoltante. Não consigo pensar em alguma razão ética para isso. Se o que se precisa não estiver nessa lista, eles não cobrem. Sendo uma lei, vai ficar ainda mais difícil. Para a comunidade autista é um desespero”, disse ele.
“A luta da criança dentro do espectro autista é constante para ele conseguir funcionar na sociedade. E quando você tira isso, você está tirando o direito daquela criança existir na sociedade. Para o autista evoluir, ele precisa das terapias. Se ele para, ele vai perdendo o que evoluiu.”