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Companhia área obriga mulher a provar que é mãe do próprio filho

A mulher relatou o caso em um desabafo no Twitter que já acumula mais de 8 000 curtidas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 14h05 - Publicado em 1 jun 2018, 19h25
 (Reprodução/Twitter/Veja SP)
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Na segunda (28), Lindsay Gottlieb enfrentou uma situação que mãe nenhuma gostaria de encarar: a mulher, que é treinadora de um time feminino universitário de basquete, foi questionada sobre a maternidade do próprio filho ao tentar embarcar em um avião na Califórnia, Estados Unidos. A mulher, que é branca, relatou o caso em um desabafo no Twitter que já acumula mais de 8 000 curtidas.

Eu estou horrorizada. Após voar aproximadamente cinquenta vezes com o meu filho de 1 ano de idade, funcionários do balcão de embarque me disseram que eu precisava ‘provar’ que ele era meu filho, mesmo portando o passaporte dele“, explicou Lindsay. “A funcionária disse que é porque nós temos sobrenomes diferentes. Meu palpite é outro: é que temos cores de pele diferentes“, disse a mulher, mãe de uma criança negra.

Lindsay, então, explicou as exigências feitas pela funcionária: “Primeiramente, ela pediu que eu provasse com a certidão de nascimento dele. Ela então disse que é uma ‘lei federal’ (não é verdade), mas requisitou que eu provasse a maternidade com fotos do Facebook. O quê? A mãe ao meu lado disse que nunca pediram provas para ela, apesar do sobrenome diferente… Nada surpreendente. Não é uma família mestiça“, disse a treinadora no desabafo.

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Foi humilhante, insensível e ineficaz. Eu teria perdido o meu voo se ele não estivesse atrasado. Eu recomendaria treinar melhor os seus funcionários para evitar que isso aconteça com outros passageiros“, escreveu. Após a repercussão da história, a Southwest Airlines entrou em contato com a mulher, pediu desculpas à família pela confusão e disse que a situação “não é típica da companhia”.

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Na internet, no entanto, o desabafo de Lindsay está dividindo opiniões: muitos acreditam que a funcionária queria apenas garantir que a viagem não teria relação com tráfico infantil: “Companhias aéreas já fizeram a mesma pergunta para mim. Eu ficava irritada, até que descobri que era uma prevenção para uma ameaça muito real de tráfico infantil. Parei de me irritar com a situação. Agora eu fico preocupada é quando eles não me perguntam nada“, opinou a modelo e apresentadora Chrissy Teigen, casada com John Legend. “Depende do dia, depende do agente, não dá para saber!“. 

Dê sua opinião: E você, o que achou da história de Lindsay Gottlieb? Deixe seu comentário e aproveite para curtir a nossa fanpage no Facebook!

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