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Lambida de cachorro pode ter causado amputação das pernas de um paciente

O homem ainda passará por procedimentos para amputar partes de suas mãos e precisará de cirurgia plástica para reconstruir o nariz

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 13h54 - Publicado em 1 ago 2018, 16h51

O verão de Greg Manteufel não está sendo nada agradável. Em junho, o morador de Wisconsin, nos Estados Unidos, começou a sentir um terrível mal estar e decidiu ir até o hospital. Poucas horas após passar pelo pronto-socorro, o paciente teve um choque séptico — uma infecção generalizada que causa a falência de órgãos e pressão arterial perigosamente baixa, podendo levar à morte.

O choque séptico é a pior complicação de uma sepse, uma complicação potencialmente fatal de uma infeção. Na sepse, os germes desencadeiam um “efeito dominó” de reações do sistema imunológico, que podem levar à queda da pressão, falência de órgãos, danificação dos tecidos e, nos piores casos, a morte. A queda da circulação do sangue também pode prejudicar órgãos e afetar o bom funcionamento dos membros superiores e inferiores, resultando até em amputações. Infelizmente, esse foi o caso de Greg.

O homem precisou amputar ambos os pés, além de fazer cirurgias para remover ainda mais tecidos danificados pela infecção, estendendo a amputação até abaixo dos joelhos. Greg ainda passará por procedimentos para amputar partes de suas mãos e precisará de cirurgia plástica para reconstruir o nariz.

Testes mostram que a infecção inicial do paciente foi causada por uma bactéria chamada Capnocytophaga canimorsus — encontrada na boca de 57% dos gatos e 74% dos cachorros. Ele são normais aos animais e não trazem nenhum risco aos pets, mas podem ser transmitidas aos humanos por meio de mordidas ou contato próximo, como uma simples lambida. Em casos extremos, a bactéria pode causar infecções perigosas.

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Ainda não está claro como Greg contraiu a infecção bacteriana, mas sua mulher, Dawn Manteufel, revelou ao Washington Post que Greg entrou em contato com oito cães diferentes antes de adoecer, incluindo a mascote da família. Qualquer um dos cachorros pode ter transmitido a infecção ao paciente, revelou a mulher. No entanto, a família do paciente alerta que existem 500 casos nos Estados Unidos e Canadá desde 1976 onde o paciente desenvolveu sepses sem o histórico de contato com animais domésticos.

Três a cada dez pessoas que foram infectadas pela bactéria morrem por causa dela — às vezes apenas 24 ou 72 horas após o começo dos sintomas. Se você foi mordido por um cão ou gato, procure atendimento imediatamente, mesmo se você se sentir bem. Sintomas da Capnocytophaga canimorsus incluem bolhas d’água próximos à mordida, que podem aparecer após poucas horas, febre, diarreia ou dor de estômago, dor de cabeça e confusão mental, dores musculares e das juntas, inchaço, dor e pus na região da mordida.

A sepse, por sua vez, pode acontecer com qualquer pessoa que tem uma infecção em algum lugar do corpo — por mais simples que seja. No entanto, pacientes com mais de 65 anos e crianças com menos de 1 ano estão mais suscetíveis à doença, assim como pessoas com condições crônicas como diabetes, câncer, e deficiências nos pulmões e rins. Nos Estados Unidos, cerca de 1,5 milhão de pessoas contraem sepse todos os anos, com 250 000 casos terminando em morte.

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Apesar dos problemas, Greg está lidando com a situação da melhor maneira que consegue: “Enquanto a família e os amigos estão em pânico, Greg segue de cabeça erguida e recebe todas as notícias como uma fera. Ele está muito feliz e grato por estar vivo e está encarando um dia de cada vez“, diz a página do paciente no GoFundMe.

As informações são do BuzzFeed.

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