Jovem se reapaixona pelo namorado após perder memória
"Ele me levou até o nosso parque favorito, mas eu não conseguia nem andar ao lado dele", contou a jovem após o episódio
Jessica Sharman, de 19 anos de idade, estava no metrô a caminho do trabalho quando uma série de convulsões apagou sua memória. Após o episódio, ela não se lembrava nem do próprio nome ou de sua aparência. Ela precisou ser “reapresentada” a sua família e queria terminar um relacionamento porque não tinha nenhuma lembrança do rapaz.
Devastado, Rich Bishop, de 25 anos de idade, se inspirou no filme Como Se Fosse a Primeira Vez (2004) e convenceu a jovem a dar uma nova chance ao relacionamento. Ela relembra a primeira vez que o reencontrou após as convulsões: “Meus pais me deixaram sozinha com ele e eu odiei. Ele era um completo estranho. Quando ele segurou a minha mão, eu a puxei para mim. Ele me levou até o nosso parque favorito, mas eu não conseguia nem andar ao lado dele“, contou ao The Mirror.
Após duas semanas, ela tentou terminar tudo com o rapaz: “Eu não conseguia ver como poderia dar certo. Ele ainda era um estranho para mim. Ele ficou arrasado e pediu para que nós voltássemos ao que tínhamos. Ver o quão apaixonado ele era, o quão ardentemente ele tentava me convencer e o quanto ele se importava comigo, eu concordei em encontrá-lo — mas pedi para que ele não criasse nenhuma expectativa“, contou a jovem. Aos poucos, a jovem voltou a se apaixonar pelo namorado, mas ela segue preocupada em perder a memória novamente.
“Os médicos confirmaram que a série de convulsões foi o gatilho para a minha perda de memória e que talvez demore até seis meses para que todas as lembranças voltem, isso se elas voltarem. Também há uma chance de 50% de perder minhas lembranças novamente“, contou a jovem. Em outubro de 2016, o período de seis meses passou, mas nem todas as memórias voltaram: “É difícil explicar como é perder essencialmente 19 anos de experiências pessoais“, desabafa.
“Eu tento não pensar muito nisso porque não me levará a lugar nenhum. As vezes, no trabalho, eu me esqueço de pequenas coisas, como com quem eu acabei de falar ou por que eu entrei numa sala. Mas eu consegui recuperar a minha vida com a ajuda da minha família e, é claro, do Rich. Eu me sinto tão sortuda — ele me conhecia bem o suficiente para ficar ao meu lado mesmo quando ele era um desconhecido para mim. Ele praticamente vive na minha casa agora e nosso relacionamento está cada vez mais forte“, disse.
A jovem de Kent, na Inglaterra, sofreu as convulsões em 3 de março de 2016. Após a crise, ela precisou parar de trabalhar, reaprender tudo sobre sua personalidade e até conhecer seus pais, Lisa, de 49 anos, e Gary, de 56 anos, pela “primeira vez”. “Eu não sabia o que estava acontecendo — amnésia momentânea era normal após as minhas convulsões. Mas, após uma hora, eu vi essa mulher correndo na minha direção, e eu não fazia ideia de quem ela era. Era a minha mãe“, explicou.
Lisa convenceu a filha que elas eram parentes ao mostrar fotos das duas juntas: “Eu não lembrava de como era o meu rosto, então precisei analisar o meu próprio reflexo para acreditar que as pessoas na foto de fato eram eu“, contou. Jessica também não respondeu ao ouvir os pais a chamarem pelo nome. Em 2010, a adolescente foi diagnosticada com epilepsia do lóbulo frontal.
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