Jovem de 22 anos que acreditava estar anêmica descobre câncer
"Ninguém deveria passar por isso", contou a mulher, que procurou o médico após sofrer com fortes dores de cabeça e pulso acelerado
Shannon Vincent, uma jovem de 22 anos do Reino Unido, abriu o coração ao revelar os sintomas que a levaram a procurar um médico e receber o diagnóstico de leucemia, uma forma agressiva de câncer. Há uma semana, a mulher procurou um profissional após sofrer com fortes dores de cabeça e pulsação alta. Na época, Shannon acreditava que a leucemia linfoblástica acuta não passava de uma anemia.
Um simples exame de sangue confirmou o diagnóstico da jovem e ela começará o tratamento em poucos dias. Apesar de raro, o câncer de Shannon é o tipo mais comum de leucemia infantil — cerca de 85% dos casos são registrados em crianças de até 15 anos de idade. “Fui à médica na sexta-feira. Estava sofrendo com rápidos batimentos cardíacos, falta de ar e dores de cabeça. Achei que estivesse anêmica. Na consulta, ela mediu a minha frequência cardíaca e disse que eu deveria ir ao hospital para fazer uma bateria de exames o mais rápido possível, já que os sintomas indicavam um coágulo sanguíneo“, contou a jovem ao The Daily Mirror.
“No hospital eles fizeram exames de sangue, um Raio-X do tórax e outros exames de rotina. Eu me lembro de médicos dizendo que eu estava com anemia, mas que não havia nada errado com o meu sangue. Não muito tempo depois, eu conversei com um especialista no hospital e ele disse que eu provavelmente tinha leucemia. Eu senti como se minha cabeça fosse explodir. Câncer? Eu? Eu sou muito nova!“, relembrou a jovem sobre o diagnóstico.
Após o diagnóstico, Shannon recebeu a notícia de que ficaria internada por tempo indeterminado no hospital: “Eu nunca fiquei internada, então estava muito assustada. Sempre tive problemas de ansiedade, então eu não sabia como lidar com essa situação. Na terça, fiz um teste de medula para diagnosticar qual o tipo de leucemia eu tinha. Eu estava com medo“, contou a paciente.
Shannon decidiu cortar os longos cabelos coloridos antes do começo do tratamento: “Eu escolhi cortar o meu cabelo curtinho, como eu sempre quis, já que eu provavelmente vou perder o cabelo por causa da quimioterapia. Foi libertador. Foi o melhor dia que eu já tive desde o diagnóstico“.
Engana-se quem acha que a jovem abusou da juventude antes do diagnóstico: “Eu nunca fumei, ou bebi demais, ou usei drogas. Eu sou o tipo de pessoa que adia tomar um analgésico para dor de cabeça. É um câncer que é mais comum em crianças e jovens adultos. Agora, estou esperando pela quimioterapia e estou muito assustada. Não sei como lidar com doenças e tenho fobia de vomitar, o que não ajuda“, desabafou Shannon.
Apesar da difícil batalha que a jovem enfrentará, ela está grata pela ajuda dos parentes e amigos: “Eu sou muito grata pelos meus amigos e familiares, eles estão aqui todos os dias e fazem o impossível por mim“. Agora, Shannon quer alertar outros jovens adultos sobre os possíveis sinais de alerta — e também enviar a mensagem que o câncer não discrimina. “Espero passar por isso e voltar a minha vida normal. Eu tinha planos de ir para a universidade em setembro, mas vou precisar de mais tempo. Eu só quero que mais pessoas prestem atenção aos seus corpos já que isso pode acontecer com qualquer um. Ninguém deveria passar por isso“.
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