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Gerente exige atestado de funcionária e é surpreendido por médico

Mesmo após torcer o pé, a mulher queria ajudar com a rotina da cafeteria onde trabalhava na época do acidente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 fev 2019, 17h47 - Publicado em 21 fev 2019, 16h55
 (Reprodução/Veja SP)
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Há funcionários que se orgulham por nunca terem perdido um dia de trabalho. Não importam as circunstâncias: eles sempre encontram uma maneira de cumprir suas funções no dia a dia. É o caso da usuária do reddit @et-regina, que mesmo após torcer o pé queria ajudar com a rotina da cafeteria onde trabalhava. Ela enviou uma mensagem ao gerente, pedindo para trocar de função. Ela também queria um banquinho, para evitar ficar em pé. O chefe, no entanto, negou o pedido até que ela entregasse um atestado médico — e a recomendação do profissional da saúde surpreendeu os internautas.

“Na época eu trabalhava em uma cafeteria com mais de três andares, então o meu dia geralmente consistia de 10 horas correndo, subindo e descendo escadas”, explicou a mulher no desabafo compartilhado na segunda (18). “Eu tinha escorregado em um pouco de óleo de motor que vazou no estacionamento, a caminho de casa, e o meu tornozelo torceu. A princípio eu achei que era algo simples, mas muitas horas depois o meu pé ainda estava latejando, assim como continuou inchando e ficando roxo. Ele ficou tão inchado, tão inchado, que parecia que eu estava escondendo um par de bolas de golfe embaixo da minha meia”, relatou na mensagem.

“Como o meu próximo turno começava em menos de 12 horas e nós estávamos com a equipe desfalcada, eu não queria ligar dizendo que eu estava doente, mas eu sabia que eu não teria como ficar em pé ou caminhar por um dia inteiro. Então, liguei para o meu gerente para explicar a situação e perguntar se eu podia a) assumir o caixa por alguns dias, o que envolve menos caminhadas, e b) pegar um dos banquinhos emprestados do bar, para poder permanecer sentada atrás do balcão e não colocar muito peso sob o pé machucado”, contou a internauta.

Ela achou que o pedido seria atendido, mas acabou sendo surpreendida pelo pedido do chefe: “Imaginei que isso não seria um problema, já que tínhamos outros funcionários que poderiam cobrir o meu turno no salão e não há nenhum tipo de impedimento físico para que o banquinho fosse posicionado atrás do caixa. Eu estava errada. O meu gerente insistiu que ele não deixaria que eu usasse um banquinho sem que um médico verificasse o meu ferimento em um atestado, mesmo após eu enviar fotos do meu tornozelo roxo”.

Seguindo as orientações do gerente, a mulher foi até o médico procurando por um atestado — o médico que a atendeu recomendou pelo menos sete dias de repouso, sem apoiar o pé no chão. “Como o meu médico já tinha encerrado as consultas, eu fui até uma clínica. Após um raio-x e várias agulhadas, o médico me disse que eu precisaria colocar gelo no machucado de hora em hora até que o inchaço diminuísse (o que demorou quase uma semana) e não me apoiar no meu pé por pelo menos uma semana, usando uma bota ortopédica por mais duas semanas na sequência. Quando expliquei o meu trabalho, o médico me entregou um belo bilhete explicando que eu não poderia trabalhar por pelo menos sete dias“, relembrou.

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A mulher, infelizmente, não estava presente para ver a reação do gerente ao receber a notícia. “Gostaria de ter visto a cara do meu gerente quando eu liguei para explicar que eu não precisaria do banquinho, afinal, já que eu não poderia trabalhar pelo resto da semana — pedido dos médicos. Não à toa, nunca mais pediram que eu entregasse um atestado”.

Após a repercussão da história, que já acumula mais de 15 000 curtidas na rede social, a jovem garantiu que tudo terminou bem: “O meu tornozelo sarou sem nenhum tipo de efeito duradouro e hoje eu sou a gerente, e espero estar tratando os meus funcionários muito melhor do que eu já fui trada”. Ela também deixou um alerta para outros funcionários motivados. “Por favor, vá a um médico se você se machucou, independentemente se o seu chefe exige um atestado ou não”.

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As informações são do Bored Panda.

Dê sua opinião: E você, o que achou da história? Deixe seu comentário e aproveite para curtir nossa página no Facebook!

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