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Lembra do Fly? Ex-dançarino da Xuxa viveu caos, mas se reinventou em nova área

Afastado dos palcos, Vagner contou como deu a volta por cima

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 jul 2021, 15h55 - Publicado em 15 jul 2021, 15h55
Imagem mostra Fly e Xuxa abraçados durante programa da Xuxa, na TV Globo
A apresentadora Xuxa e o dançarino Fly (Reprodução TV Globo/Divulgação)
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Fly, nome artístico do dançarino e coreógrafo Vagner Pereira, conquistou a fama na década de 1990, quando atuava como dançarino no programa da Xuxa. Hoje aos 49 anos de idade, ele passou por altos e baixos ao longo de sua vida: sofreu um caos financeiro no auge do sucesso, quando gastava mais do que recebia.

Quando adolescente, Fly cresceu no morro da Mangueira, no Rio de Janeiro e seus primeiros empregos foram como vendedor de ferro-velho e empacotador de supermercado. O sucesso veio com o grupo You Can Dance, formado por ele e outros três dançarinos.

Os jovens emplacaram participações no Xou da Xuxa, na Globo. “A gente trabalhava com a Xuxa, mas não vivia como ela. Terminava o programa e voltava para o morro. Depois que convenci a produtora a nos contratar, começamos a ganhar muito dinheiro”, lembra ele, em entrevista para o Valor Investe.

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Quando a grana começou a entrar, Fly lembra que comprou carros de luxo e começou a ostentar um estilo de vida que não cabia no orçamento. Ele chegou a morar de favor e pegou dinheiro emprestado no banco. “Quando se descobre o sucesso e o dinheiro. quem não tem nada quer ter tudo. Fiquei tão endividado: devia no cheque especial, prestação de carro, aluguel. Não tinha mais dinheiro”, lembra.

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Foram quatro anos de “super endividamento”, quando ele não conseguia quitar contas básicas, como água e luz. Ainda na Globo, começou a cursar uma faculdade de marketing. “Foi a primeira vez que ouvi falar em educação financeira”, lembra.

“A parte mais difícil foi negociar [as dívidas]. Eu dava aula e ganhava 10 000 reais e ia pagando”, lembra. Ele afirma que não atrasa mais nenhuma conta desde então. “Para sair da dívida, não tem fórmula mágica. É trabalhar e ir pagando mesmo. Hoje sou investidor de imóveis, Tesouro Direto, fundos imobiliário”, conta Fly, que atualmente realiza palestras e grava vídeos sobre educação financeira, além de manter um canal no YouTube sobre sua rotina de corredor.

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