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Mulher diz que sofreu derrame após tratamento no salão de beleza

"A minha vida ficou de cabeça para baixo após um raro dia de folga", desabafou a consumidora de 47 anos de idade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 13h53 - Publicado em 6 ago 2018, 18h26
 (Reprodução/The Daily Mirror/Veja SP)
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Adele Burns, de 47 anos, sofreu uma emergência médica após um dia no salão de cabeleireiro: os cabelos da mulher foram lavados seis vezes por uma profissional após um tratamento capilar e, menos de 24 horas depois, Adele teve um derrame.

Médicos afirmam que o derrame está conectado ao número de vezes em que a consumidora esteve no lavatório, que não tinha uma proteção para o pescoço. Em recuperação, a mulher espera que sua ação legal provoque mudanças: “A minha vida ficou de cabeça para baixo após um raro dia de folga. Após conversar com os meus médicos, não há dúvidas que o salão foi responsável pelo meu derrame. Eu não fiquei apenas isolada da sociedade, eu fiquei isolada do meu próprio corpo”.

A mulher foi ao salão em abril de 2016, quando investiu 200 libras para fazer um corte e uma coloração, um presente de seu marido. Depois de ter passado cinco horas no estabelecimento, ela retornou para casa com dor de cabeça. No dia seguinte, no entanto, a saúde de Adele deteriorou. Ela sentiu muita tontura e perdeu a visão enquanto limpava o banheiro. Descansou por alguns minutos antes de rastejar até o telefone mais próximo para ligar para o companheiro — no meio da conversa, desmaiou.

Ao chegar em casa, o marido de Adele notou que a mulher não conseguia se mover ou falar. Ele, então, chamou uma ambulância. O derrame foi confirmado após a chegada ao hospital, onde médicos notaram que a mulher sofreu de um coágulo causado por trauma no pescoço, que interrompe a circulação de sangue até o cérebro. Após o acidente, a paciente precisou se demitir do trabalho e a família precisou vender a casa própria. Dois anos após o derrame, Adele ainda tem dificuldades para falar, ler, escrever e se locomover, mas está determinada a reconstruir a vida.

“Um derrame não é como uma perna quebrada, que você precisa de tempo e depois continua com a sua vida normalmente. Ele muda a sua vida e a vida das pessoas ao seu redor. Eu perdi a minha independência e sinto que a minha vida não é mais minha vida”, explicou a mulher. “Eu não quero que isso aconteça com mais ninguém”.

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Os papéis do processo alegam que o salão não fez um “teste da mecha”, o que evitaria as inúmeras colorações que a mulher precisou passar até acertar a cor dos cabelos. Os documentos também acusam o salão de negligência por oferecer uma pia sem uma proteção para o pescoço durante o procedimento. “Relatórios médicos mostram que não há histórico de derrames na família de Adele. Exames também mostram que o derrame ocorreu após a visita de Adele ao salão de beleza”, argumenta.

As informações são do The Daily Mirror.

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