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Bella Piero passa Natal com moradores de rua

"A grandeza mais sincera mora dentro da simplicidade. Que mora dentro da gente", escreveu a atriz sobre a atitude

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 dez 2018, 13h54 - Publicado em 25 dez 2018, 13h53
Bella Piero: Natal beneficente (Reprodução Instagram/Veja SP)
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Pose em frente à árvore bem decorada na sala de casa. É assim que a maioria das pessoas – e dos famosos – apareceu nas redes sociais na véspera de Natal. Mas não a atriz Bella Piero.

Destaque na novela O Outro Lado do Paraíso, da Globo, Bella, com 22 anos, comemorou a data ao lado de amigos e de moradores de rua.

A atriz compartilhou sua experiência no Instagram. “A grandeza mais sincera mora dentro da simplicidade. Que mora dentro da gente. Hoje o dia não é sobre você. É sobre o outro. É saber que a empatia, o amor, o respeito e o perdão salvam dias, salvam corações, salvam famílias. Que o seu Natal, na casa onde você estiver, seja iluminado e abençoado com paz e muito Amor. Passa para o lado para ver essas memórias bonitas”, escreveu.

Confira na íntegra:

Hoje foi meu primeiro Natal na rua. Saí da minha casa, para olhar nos olhos dessas pessoas, que fazem da rua a sua própria casa. Estava chovendo.
Eles estavam quase todos embaixo das marquises e de suas poucas cobertas. Alguns nem se preocupavam em não se molhar. Um dos primeiros moços que veio ao nosso encontro, pedia um chinelo do tamanho do pé dele, o que ele usava era pequeno demais. Conseguimos um, ele tirou o dele na mesma hora e disse: da esse aqui para alguém que esteja precisando.  Muitos avisavam que não precisavam de comida, porque já tinham ganhado jantar. Ou que aquela roupa não iria servir neles, então era melhor deixar para outro. Todos aceitavam chinelos, cobertas, kits de higiene e uma boa conversa. Um dos meninos que eu conheci, pediu um sapato e só tínhamos um rosa, do tamanho dele, ele me olhou e disse: tia, vou ficar com ele, esse negócio de cor não tem nada a ver, o que importa é o que ta dentro da cabeça da gente. Esse mesmo menino enrolou um arame azul, estendeu o braço e me deu: aqui uma flor para você, tia. Eu ganhei uma flor, abraços apertados, sorrisos sinceros, agradecimentos em forma de oração, só por estar ali com eles, enxergando eles, como nos enxergamos diariamente. 

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