Poder SP - Por Sérgio Quintella Sérgio Quintella é repórter de cidades e trabalha na Vejinha desde 2015
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A primeira tentativa de conciliação entre as filhas de Palmirinha Onofre

Herdeiras da culinarista, falecida há um ano, travam na Justiça uma briga milionária

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 Maio 2024, 12h41 - Publicado em 22 Maio 2024, 12h32
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  • A Justiça de São Paulo marcou para a quinta-feira, 23, às 14h30, uma audiência de conciliação entre as filhas da apresentadora Palmirinha Onofre, falecida em 7 maio do ano passado, aos 91 anos.

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    Desde que o inventário foi aberto, no mês seguinte, Sandra Bucci, Tania Rosa e Nanci Balan trocam acusações de omissões de informações, ocultação de valores do espólio e até má-fé. A disputa foi revelada por Vejinha em janeiro deste ano.

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    Leia a matéria aqui.

    Após a repercussão do caso, a partilha (e as disputas) entrou em segredo de Justiça.

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    A desavença pública começou quando Tania e Nanci passaram a contestar a forma como Sandra informou ao juiz os bens de Palmirinha, resumidos a uma conta bancária com saldo de 8,13 reais e cotas da empresa Artes Culinária Palmirinha Ltda, que totalizam 5 100 reais. “Sandra não menciona direitos autorais e de imagem, assim como venda de livros, temperos e alimentos, além de direitos de uso de marca, royalties e monetarização de redes sociais (…) o que causa estranheza”, afirmam as irmãs, no processo ao qual Vejinha obteve acesso.

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    Outra queixa de Tania e Nanci é que elas não obtiveram acesso, desde a morte da mãe, à prestação de contas e contratos, assim como não receberam nenhum centavo dos frutos da empresa. Por fim, afirmam que a irmã caçula, que teria recebido da mãe, em 2014, um empréstimo de 1,5 milhão de reais para a compra de um apartamento, nunca comprovou a devolução da dívida. Por essas e outras, ambas pedem a impugnação do processo de inventário, o que ainda não foi julgado.

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    Após a reclamação das irmãs, Sandra Bucci disse que a história não é bem assim, que nunca houve o empréstimo de 1,5 milhão de reais (mas de 300 000 reais) e que foi ela quem mais cuidou de Palmirinha nos últimos anos de vida dela.

    Após o falecimento da matriarca, Sandra disse que pagou 165 000 reais para cada irmã referente ao quinhão do empréstimo, acrescido de juros, mas que ambas omitiram “estranhamente” a importante informação ao juiz. “A vida empresarial da minha mãe nunca foi de interesse de suas outras filhas”, disse Sandra, na Justiça.

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    Além disso, a irmã caçula, que também acusa as duas partes de obter empréstimos nunca pagos com a mãe, diz que as três dividiram cerca de 5 milhões de reais referentes a aplicações financeiras resgatadas logo após o óbito de Palmirinha.

    No meio de tanto desentendimento pelos bens milionários da culinarista famosa, as irmãs chegaram a conversar em meados de outubro de 2023 para tentar um acordo e encerrar a contenda, mas o negócio não saiu do forno. Pior, em 13 de dezembro, às vésperas do recesso forense, que suspende os processos temporariamente, Tania, a filha mais velha, subiu o tom e pediu a condenação de Sandra por litigância de má-fé e não pagamento de impostos (no caso dos empréstimos). Além disso, ela pede que a caçula seja excluída do inventário, por sonegação de herança.

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    Outro pedido foi o de bloqueio das contas bancárias da empresa da mãe, “diante do risco de dilapidação de patrimônio”.

    Todos os pedidos foram negados em caráter liminar.

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    Tânia (à esq.), Nanci e Sandra (à dir.): marca valiosa (Danilo Verpa/Folhapress/Veja SP)

     

     

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