Quatro anos sem Michael Jackson
Lembro muito bem da tarde de 25 de junho de 2009. Eu ainda era estagiária no Estadão e estava saindo da reunião de pauta quando vi vários jornalistas reunidos na frente de uma televisão. Fui para a minha mesa e perguntei para um colega de redação o que tinha acontecido. Ele foi objetivo: “O Michael […]
Lembro muito bem da tarde de 25 de junho de 2009. Eu ainda era estagiária no Estadão e estava saindo da reunião de pauta quando vi vários jornalistas reunidos na frente de uma televisão. Fui para a minha mesa e perguntei para um colega de redação o que tinha acontecido. Ele foi objetivo: “O Michael Jackson morreu”. É claro que eu não acreditei de imediato e, na verdade, àquela altura ninguém tinha certeza se era verdade a notícia a respeito da morte do rei do pop. Apenas o site TMZ tinha confirmado o óbito. Por um momento, fiquei chocada, porque, além de ser fã do ícone, o Michael Jackson é o primeiro artista pop do qual tenho lembrança (no caso, a primeira música que tenho lembraça é Black or White).
O jornal começou a preparar um caderno especial com a repercussão da morte. Alguém falou: “depois você chora, liga pra tal e tal e tal artista para pegar a repercussão”. Foi a minha primeira “cobertura de morte” de pessoa famosa ligada ao meio musical. Um amigo ligou para o Ed Motta. Enquanto perguntava sobre as influências e o vazio que Michael Jackson deixaria, o cantor deu risada: “Peraí que a Globo está chegando aqui em casa. Mas que coisa é essa? Não foi o Tim Maia que morreu”. Nos próximos dias, mais notícias bizarras a respeito da morte apareceriam (sem comentar a transmissão do “festivo velório”).
Isso tudo ocorreu há quatro anos. Todo dia 25 de junho eu me lembro dessa história, mas prefiro recordar mesmo é do legado deixado por Michael Jackson. O site Vevo organizou uma playlist que começa com o vídeo mais assistido do artista: Thriller (com mais de 140 milhões de visualizações no site). Smooth Criminal, Beat It e Billie Jean também estão na lista organizada. Confira: