O falso magro e a importância da composição corporal
A grande maioria das pessoas são ligadas ao peso mostrado na balada — e ao IMC (índice de massa corpórea), para avaliar se seu peso é ou não adequado para a sua altura. Esse cálculo, onde multiplica-se a altura por ela mesma e depois dividi-se o peso pelo mesmo valor, determina se a pessoa tem […]
A grande maioria das pessoas são ligadas ao peso mostrado na balada — e ao IMC (índice de massa corpórea), para avaliar se seu peso é ou não adequado para a sua altura. Esse cálculo, onde multiplica-se a altura por ela mesma e depois dividi-se o peso pelo mesmo valor, determina se a pessoa tem baixo peso, peso adequado, sobrepeso ou obesidade.
No entanto, apesar de prático e rápido, este cálculo não é suficiente para classificar adequadamente o estado nutricional de um paciente, pois ele não avalia como este peso esta distribuído. Muitos indivíduos, apesar de estarem dentro da faixa normal de peso, apresentam distúrbios metabólicos, causados pelo excesso de gordura abdominal — são os famosos falsos magros. Eles tem aparência eutrófica, mas possuem uma distribuição de gordura inadequada, em geral localizada na região do abdômen, que possui alta correlação com distúrbios metabólicos como resistência à insulina, dislipidemias, entre outros. Outro “porém” é a baixa taxa de massa muscular, o que pode ter grande impacto negativo na saúde.
Sendo assim, para o cálculo de um peso adequado, é fundamental avaliar a composição corporal (quantidade de gordura e massa magra). Vale lembrar que a massa magra é comporta por água, ossos e músculos — músculos pesam, já a gordura tem menor densidade e é mais leve.
Usando um exemplo prático: um fisioculturista, pelo cálculo do IMC, é considerado obeso — quando, na realidade, seu grande peso se deve a alta quantidade de músculos, e não de gordura. Já algumas modelos possuem IMC baixo por possuírem pouca massa magra, e não necessariamente pouca gordura. Resumindo — confie mais no seus jeans e menos na sua balança!