Vinoteca Paulistana agora funciona como wine bar; leia a crítica
Antes um misto de loja e restaurante, a casa lançou um menu de pratos e petiscos portugueses, espanhóis e italianos
A placa que exibe o nome Vinoteca Paulistana permanece na fachada. Mas, da porta para dentro, quase tudo mudou.
Em janeiro, este antigo híbrido de loja de vinho e restaurante começou a atender como wine bar e lançou um bom menu de pratos e petiscos portugueses, espanhóis e italianos criado pelo chef consultor Alexandre Vorpagel (ex-Adega Santiago).
Nos últimos quatro anos, o estabelecimento sediou dois restaurantes de culinária variada, Bistrô de Vanessa Alves (2015-2017) e MiCi (2017-2018), tocados por outras sócias. Com a saída desses inquilinos, os donos da loja, Sandra Portes Leão e Amadeu Muinos, orquestraram a alteração de rota.
Mais mesas passaram a ocupar o espaço, antes de prateleiras, e a cozinha foi ampliada. Vem dela um apetitoso croquete de chouriço (R$ 7,00 a unidade; R$ 38,00, seis unidades), cremoso e de sabor intenso.
Em generosa porção, o polvo à lagareiro (R$ 96,00) agrada a quem quer prato mais robusto. Cerca de 100 rótulos atraem os fãs de vinho, fornecidos, em média, por cinco importadoras. A maioria vem da La Charbonnade, que mira pequenas vinícolas da América do Sul.
A notícia mais importante? Parte das etiquetas tem bom custo-benefício. O tinto Mairena 2017 (R$ 99,00), feito com a cepa bonarda, muito conhecida dos argentinos, enche o nariz de fruta. Do Chile, o Puntí Ferrer 2018 é um chardonnay leve que não passa por madeira (R$ 58,00). As opções em taça são limitadas e custam a partir de R$ 18,00.
Confira o cardápio:
Quer mais dicas? Siga minhas novidades no Instagram @sauloy.
E para não perder as notícias mais quentes que rolam sobre São Paulo, assine a newsletter da Vejinha. É só clicar aqui.