Gino Wine Bar serve vinhos de pequenos produtores em taça; leia a crítica
O espaço de Pinheiros tem a carta renovada com frequência pelo proprietário
Escritos a giz, os nomes dos cerca de trinta vinhos disponíveis no Gino Wine Bar estão registrados em uma lousa, atrás do balcão. Com frequência, alguns rótulos são riscados e outros incluídos pelo proprietário, o romano Gianluca Zucco, responsável pelo garimpo das garrafas.
Há 33 anos no Brasil, o fã da bebida deixou a função de executivo no setor de tecnologia da informação para se dedicar a brancos e tintos. Sempre presente, ele auxilia o público a escolher a melhor sugestão com a ajuda da filha, Vittoria, que trabalhou no bar Mica.
A seleção prioriza opções vindas de pequenos produtores, parte delas natural ou biodinâmica, de baixa intervenção. Todas são servidas em taça, com exceção dos espumantes, vendidos apenas em garrafa. Há muitas indicações italianas, caso do tinto Freghino (R$ 33,00), de uva sangiovese com um pouco de malvasia nera e colorino da Agri Segretum, na Úmbria.
Outro bom tinto, o sul-africano Saffraan (R$ 26,00), da uva cinsault, agrada pelo frescor — tem 11% de teor alcoólico. Um branco? Da região francesa do Loire, o Domaine de la Garrelière Cendrillon é um varietal de sauvignon blanc (R$ 33,00).
Com chão de cimento queimado, o salão apresenta bancada para dez lugares e duas mesinhas de canto, além de sofás e mais mesas nos fundos — o espaço vazio no meio pode causar certo estranhamento.
Os petiscos se limitam a pedidas como o queijo Tulha (R$ 26,00) e o salame da Curiango (R$ 25,00), do produtor Rafa Bocaina. Mais completa, a tábua de queijos e charcutaria sai por R$ 45,00. A casa funciona, excepcionalmente, nos domingos 15 e 22.
Gino Wine Bar.
Rua Cônego Eugênio Leite, 1164, Pinheiros. Não tem telefone.
Das 18h às 23h; quinta e sexta até 0h; sábado das 16h às 22h30; fecha segunda. Abrirá excepcionalmente nos domingos 8, 15 e 22 de dezembro das 16 às 20h.
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Avaliação: BOM (três estrelas)
Confira o cardápio:
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