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Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha há dez anos. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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A pequena revolução no bar Boca de Ouro, em Pinheiros

O endereço low profile onde foi inventado o drinque macunaíma ganhou pela primeira vez uma carta de coquetéis autorais. Leia a crítica

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15 nov 2024, 06h00
Drinque no balcão com limão em cima
O drinque public enemy #1: criação do bartender Ale Prates (Danilo Rodrigues/Divulgação)
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Atrás dos balcões, também podem acontecer pequenas revoluções. O Boca de Ouro, bar low profile de Pinheiros onde foi inventado o delicioso macunaíma (R$ 29,00) — aquele drinque de cachaça, limão e Fernet Branca que se espalhou pelo país —, nunca teve uma seção autoral na carta de coquetéis. Mas isso mudou.

Ainda que o forte do local continue a ser os clássicos, preparados com cuidado, a casa estreou, em outubro, mais cinco tragos próprios. Um grande feito para um lugar que pouco mudou em onze anos de funcionamento.

Há três no balcão dali, o bartender Ale Prates é o responsável pelas novas criações, que atendem ao público cada vez mais a fim de beber algo diferente.

Homem segurando copo com bebida come e um bigode de espuma
Boca de Ouro: o bartender Ale Prates é o autor dos cinco novos drinques (Danilo Rodrigues/Divulgação)

Quem consegue uma banqueta no concorrido balcão pode ver o profissional preparar boas opções como o public enemy #1 (gim com infusão de folhas de coentro — sim, tem que gostar —, cordial de vinho chardonnay e club soda; R$ 36,00), com alma de tom collins, e o milestones (bourbon, redução de cerveja porter e licor de café; R$ 38,00), com jeitinho de espresso martini.

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A cachaça, base do macunaíma, surge também no cortiço (com orgeat de castanha-de-caju, limão-taiti e Angostura; R$ 36,00), bem intenso no sabor cítrico, e no canto de ossanha (com amaro, vermute seco e Absinto; R$ 36,00), mais alcoólico, que ficaria com equilíbrio perfeito com um toque maior de dulçor.

Completa a lista de novidades o heart of glass (rum, limão- taiti, leite de coco e iogurte; R$ 36,00), um coquetel clarificado, desses que tomaram conta da cidade (e do mundo).

Entre os itens mastigáveis, sob a batuta do chef Alessandro Salerno, pode aparecer a costela suína na brasa (R$ 42,00), macia e com as bordas tostadinhas. Pena que é só servida aos sábados.

Boca de Ouro
Rua Cônego Eugênio Leite, 1121, Pinheiros, telefone 4371-3933. Das 18h à 0h (quinta a sábado até 2h; fecha domingo e segunda). 

Publicado em VEJA São Paulo de 15 de novembro de 2024, edição nº 2919.

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