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Por Saulo Yassuda
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha desde 2014. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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Bares de Pinheiros serviam gim clandestino por 15 reais

A polícia encontrou uma destilaria improvisada em um estabelecimento, e a bebida era servida em pelo menos outros dois endereços dos mesmos donos

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Atualizado em 18 ago 2022, 22h22 - Publicado em 17 ago 2022, 20h35

“Dois por 30 reais”, anunciam as redes sociais dos bares Botânico e Naco SP, em Pinheiros, sobre uma promoção do gim-tônica. A marca da bebida utilizada no drinque, que sai a 15 reais nessa oferta, não é informada. Mas a polícia descobriu que nesses estabelecimentos foram colocadas para consumo garrafas de um gim que era fabricado de maneira clandestina no piso superior de outro endereço do grupo, o restaurante Tre Cucina, no mesmo bairro.

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“A bebida era preparada, envasada e rotulada ali, sem autorização do órgãos sanitários”, diz Alberto Garcia dos Santos, delegado-titular da 1º Divisão de Investigações sobre Infrações contra a Saúde Pública do DPCC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania). Ele diz que a investigação começou após uma denúncia anônima, e os proprietários argumentaram que a destilaria era um laboratório de testes e que o líquido não era servido ao público. No entanto, investigadores visitaram os outros dois endereços dos empresários na mesma noite e encontram garrafas da mesma bebida — em uso, inclusive. “No rótulo, tinha a numeração fictícia de MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento )”, afirma Santos.

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A Vigilância Sanitária foi acionada, e os proprietários, encaminhados para a delegacia, autuados em flagrante por crimes contra as relações de consumo (eles já estão em liberdade, após a emissão de habeas corpus e pagamento de finança). Agora, aguardam a investigação. O material foi apreendido e enviado para a perícia, que vai checar a nocividade delas ao consumidor. No espaço da destilaria clandestina, onde havia fórmulas nas paredes, à la Breaking Bad, foram apreendidas ainda garrafas cheias e vazias de outra marca de gim, para ser averiguado se era original ou não. “Meus clientes não falsificavam bebida”, afirmou o advogado dos empresários, Pedro Cossermelli Cana Brasil Dias.  “Os maiores detalhes vão ser esclarecidos no decorrer do processo. “

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